No último dia 26 de novembro, representantes de quatro grupos de torcedores do Náutico espalhados pelo Brasil se reuniram, na sede do clube, com o presidente eleito Paulo Wanderley, com o vice eleito Toninho Monteiro e com o diretor de relacionamento Toninho Feitosa. Um destes quatro grupos era justamente o nosso grupo do Bar do Náutico, a Manáutico. Olha como estamos ficando importantes!
A notícia foi publicada no site do Náutico: http://www.nautico-pe.com.br/NoticiaCompleta.asp?codigo=925. Nosso amigo Adley (o mais à esquerda) foi o representante da Manáutico no encontro, que na prática representou todos os alvirrubros residentes em Manaus. Além da Manáutico, estavam também presentes a Timbumac (Alagoas), a Timbu da Garoa (São Paulo) e a Confraria do Timbu (Brasília). Outras torcidas parceiras, espalhadas pelo Brasil, mesmo não podendo enviar representantes, se mostraram favoráveis ao encontro.
O objetivo principal da reunião foi reinvindicar à direção a oficialização desses diversos grupos de apaixonados pelo Timbu como sendo um braço oficial do clube fora do estado. Em outras palavras, que o Náutico passe a apoiar e institucionalizar essas torcidas, fazendo nosso clube crescer além das fronteiras de Pernambuco.
No encontro, os futuros dirigentes se mostraram interessados na ideia e prometeram total apoio institucional para fortalecer as torcidas e buscar mais sócios para o clube. Vamos torcer para que a semente plantada nesta reunião não vire apenas promessa de ano novo e, sim, que tenhamos boas novidades nos próximos meses.
Ei, você aí de Manaus, que ainda não foi ao Bar do Náutico confraternizar conosco. Junte-se a nós!
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Despedida de 2011 e comemoração no Bar do Náutico
O dia 26 de novembro de 2011 marcou um momento histórico no Bar do Náutico. Era o último jogo do ano do timbuzinho. Era um confronto direto contra a Ponte Preta pelo vice-campeonato da Série B e a defesa da invencibilidade em casa. Mais do que isso, era um jogo de festa em comemoração à volta do Náutico à Serie A.
Neste dia, se o estádio, em Recife, estava lotado, da mesma forma estava o Bar do Náutico, em Manaus, que recebeu seu maior público do ano. Praticamente todos os amigos que formam a Manáutico comparecem e até caras novas pintaram por lá pela primeira vez. Nem parecia dia de um simples jogo "amistoso", tamanha era animação da galera. No cardápio do bar: língua, sururu e cerveja. O que todos queriam mesmo era comemorar e confraternizar.
- Olá, pessoal. Cheguei!
- Ooooooopa, Júnior. Tudo bem? Trouxe o mascote?
- É, hoje é dia festa. Trouxe meu herdeiro, já torcedor do Náutico, para a comemoração.
- Qual o nome dele?
- É Carlos Eduardo.
- Tudo bom, Cadoca? Todo Carlos Eduardo é Cadoca, né?
- Não, esse é Cadu.
- Vai pegando a cadeira, mais para dentro do bar, para ficar mais tranquilo para ele.
- Ei, Roberto! Fechou a clínica hoje?
- Hoje mandei avisar que não atendo ninguém.
- Vai deixar os cachorros tudo morrendo.
- Hahahaha.
Era dia de bar cheio. Todos em festa, tomando uma gelada e jogando papo fora. As atenções mudaram de direção quando o jogo começou. Todos de olho no Timbu. Empurrado pela torcida, o Náutico começou indo para cima, mas o clima de festa parecia ter contagiado os jogadores que erravam muitos passes. E foi num vacilo da defesa que a Ponte Preta fez um a zero, após cobrança de escanteio.
- Garçon, mais um cerveja para o Náutico empatar.
- E pode ser agora.
- Bora, Timbu!
- Olha o gol!
- Vai, Kiesa!
- Gooooollll!
- Não, pra fora!
- Perdeu? Como?
- A bola estava quase dentro do gol. Ele perdeu sem goleiro.
- Inacreditável Futebol Clube.
- Parece que agora o time acordou, foi só tomar um gol.
- Faaaaaltaaaa!
- Ele marcou. Ele marcou.
- Olha aí, olha o gol agora.
- É gooooooollll!
- Gooooooollllllllll!
- Goooollllllllllllllllll!
- Foi de Marlon!
- Eneeeeeee!
- A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Náutico! Náutico! Náutico!
Era o empate. Era festa no bar. O resultado que deixava o timbu com o vice-campeonato. E foi assim que o primeiro tempo acabou. Veio o segundo tempo e torcida queria a virada. O time foi para cima, mas a Ponte Preta começou também a buscar a vitória. Era jogo lá e cá, até que, perto do 15 minutos, a Ponte ficou com um jogador a menos. O Náutico foi ao ataque e aos 23 minutos, o bar explodiu novamente:
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
Lenon fazia o segundo e virava o jogo. A torcida não parava de cantar e o time de atacar. Aos 30 minutos, após receber passe em impedimento, Kiesa finaliza para o gol e é expulso. 10 contra 10 era o que o adversário precisava para voltar para o jogo. Entram dois atacantes e a Ponte vem para cima. O Náutico recua e passa a aguardar o fim de jogo. Antes disso, em novo contra-ataque, o timbu consegue uma falta e Eduardo Ramos acerta a trave.
- Gooolll!
- Uhu!!!!
- Quase! Foi na trave, lá onde a coruja dorme.
Foi o último lance de Eduardo Ramos. Depois daí, só deu Ponte Preta, buscando pelo menos o empate. Naquele momento, o nome do jogo passava ser o goleiro Gideão pegando tudo. A torcida comemorava e o time só aguardava o fim do jogo para participar da festa. Naquela altura, o vice-campeonato já era nosso. Nem o empate da Ponte Preta, no último lance do jogo, mudou a situação. O jogo acabou: 2 x 2. Invencibilidade e vice-campeonato garantidos. Adeus Série B. Agora o timbu so joga na Série A.
Eram cinco horas da tarde, mas quem queria ir embora? Se no estádio, o Náutico preparou um show ao vivo no gramado, após o jogo, em Manaus, o pessoal também não parava de festejar.
- Bota o CD Júnior.
- Pôxa, hoje não trouxe.
- Fernando trouxe!
- Pega lá, então e bota o hino para tocar!
Pronto! Amigos confraternizando, músicas do Náutico tocando e muita cerveja para todos. A festa entrou pela noite no bar. Nem sabemos a hora que o último alvirrubro foi para casa. Ele também não lembra.
E assim foi a despedida da galera alvirrubra do Bar do Náutico em 2011. Que seja sempre assim! 2012 tem mais!
Neste dia, se o estádio, em Recife, estava lotado, da mesma forma estava o Bar do Náutico, em Manaus, que recebeu seu maior público do ano. Praticamente todos os amigos que formam a Manáutico comparecem e até caras novas pintaram por lá pela primeira vez. Nem parecia dia de um simples jogo "amistoso", tamanha era animação da galera. No cardápio do bar: língua, sururu e cerveja. O que todos queriam mesmo era comemorar e confraternizar.
- Olá, pessoal. Cheguei!
- Ooooooopa, Júnior. Tudo bem? Trouxe o mascote?
- É, hoje é dia festa. Trouxe meu herdeiro, já torcedor do Náutico, para a comemoração.
- Qual o nome dele?
- É Carlos Eduardo.
- Tudo bom, Cadoca? Todo Carlos Eduardo é Cadoca, né?
- Não, esse é Cadu.
- Vai pegando a cadeira, mais para dentro do bar, para ficar mais tranquilo para ele.
- Ei, Roberto! Fechou a clínica hoje?
- Hoje mandei avisar que não atendo ninguém.
- Vai deixar os cachorros tudo morrendo.
- Hahahaha.
Era dia de bar cheio. Todos em festa, tomando uma gelada e jogando papo fora. As atenções mudaram de direção quando o jogo começou. Todos de olho no Timbu. Empurrado pela torcida, o Náutico começou indo para cima, mas o clima de festa parecia ter contagiado os jogadores que erravam muitos passes. E foi num vacilo da defesa que a Ponte Preta fez um a zero, após cobrança de escanteio.
- Garçon, mais um cerveja para o Náutico empatar.
- E pode ser agora.
- Bora, Timbu!
- Olha o gol!
- Vai, Kiesa!
- Gooooollll!
- Não, pra fora!
- Perdeu? Como?
- A bola estava quase dentro do gol. Ele perdeu sem goleiro.
- Inacreditável Futebol Clube.
- Parece que agora o time acordou, foi só tomar um gol.
- Faaaaaltaaaa!
- Ele marcou. Ele marcou.
- Olha aí, olha o gol agora.
- É gooooooollll!
- Gooooooollllllllll!
- Goooollllllllllllllllll!
- Foi de Marlon!
- Eneeeeeee!
- A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Náutico! Náutico! Náutico!
Era o empate. Era festa no bar. O resultado que deixava o timbu com o vice-campeonato. E foi assim que o primeiro tempo acabou. Veio o segundo tempo e torcida queria a virada. O time foi para cima, mas a Ponte Preta começou também a buscar a vitória. Era jogo lá e cá, até que, perto do 15 minutos, a Ponte ficou com um jogador a menos. O Náutico foi ao ataque e aos 23 minutos, o bar explodiu novamente:
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
- Goooollll!!!!!
Lenon fazia o segundo e virava o jogo. A torcida não parava de cantar e o time de atacar. Aos 30 minutos, após receber passe em impedimento, Kiesa finaliza para o gol e é expulso. 10 contra 10 era o que o adversário precisava para voltar para o jogo. Entram dois atacantes e a Ponte vem para cima. O Náutico recua e passa a aguardar o fim de jogo. Antes disso, em novo contra-ataque, o timbu consegue uma falta e Eduardo Ramos acerta a trave.
- Gooolll!
- Uhu!!!!
- Quase! Foi na trave, lá onde a coruja dorme.
Foi o último lance de Eduardo Ramos. Depois daí, só deu Ponte Preta, buscando pelo menos o empate. Naquele momento, o nome do jogo passava ser o goleiro Gideão pegando tudo. A torcida comemorava e o time só aguardava o fim do jogo para participar da festa. Naquela altura, o vice-campeonato já era nosso. Nem o empate da Ponte Preta, no último lance do jogo, mudou a situação. O jogo acabou: 2 x 2. Invencibilidade e vice-campeonato garantidos. Adeus Série B. Agora o timbu so joga na Série A.
Eram cinco horas da tarde, mas quem queria ir embora? Se no estádio, o Náutico preparou um show ao vivo no gramado, após o jogo, em Manaus, o pessoal também não parava de festejar.
- Bota o CD Júnior.
- Pôxa, hoje não trouxe.
- Fernando trouxe!
- Pega lá, então e bota o hino para tocar!
Pronto! Amigos confraternizando, músicas do Náutico tocando e muita cerveja para todos. A festa entrou pela noite no bar. Nem sabemos a hora que o último alvirrubro foi para casa. Ele também não lembra.
E assim foi a despedida da galera alvirrubra do Bar do Náutico em 2011. Que seja sempre assim! 2012 tem mais!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Boa 2x1 Náutico. Que felicidade!
19 de novembro de 2011. Penúltima rodada do campeonato.
- Saudações alvirrubras!
- Fala, galera!
- É hoje?
- Tem que ser hoje. Já estamos há muito tempo naquela de "subiu, mas não matematicamente".
- Pois é. Até porque deixar para últma rodada vai ser tenso, né?
- Garçon! Bota a cerveja que vai começar.
O Náutico enfrentava o Boa Esporte em Varginha. O empate classificava o Náutico para Série A. Mas isso nem precisava: bastava que Vitória ou Bragantino não vencessem seus jogos. A galera no bar secava esses times? De forma alguma, todos queriam que esses times vencessem para deixar o time do mangue na Série B.
O Náutico começou bem, pressionando desde o começo, mas foi o Boa que abriu o placar. Quando o pessoal no bar já começava a ficar apreensivo, eis que o artilheiro entra em ação.
- Goooooolllll.
- Pegaaaaaa!
- É gol de Kiesa!
O Náutico empatava no primeiro tempo. Esse resultado já bastava. No outro jogo, o ASA fazia 1x0 no Bragantino.
- Gol do Náutico e gol do ASA.
- Pronto! Já subimos. Garçon, desce a grade!
- Calma, está só no primeiro tempo.
- Nada. Já pode comemorar. Ih, olha André chegando, aí?
- Oi, pessoal.
- Você chegou e o Náutico acabou de empatar.
O primeiro tempo acabou. Hora de começar a comemoração.
- Garçon, bota o CD do Náutico para a gente bebemorar!
- "Da união de duas cores mágicas...."
- "É o timbu! É o timbu coroado!..."
- Rapaz, esse CD é muito bom. Tem até gols narrados por Adilson Couto.
O segundo começou. O Náutico voltou em ritmo de comemoração. Time tocando bola, deixando o Boa atacar e só esperando fim do jogo. Bem diferente do primeiro tempo. Durante todo o segundo tempo, só alguns contra-ataques e só o Boa atacava.
- 35 minutos! Faltam só 10 para Série A.
- Olha o gol. Vai, Rogério!
- Para fora! Como perde um gol desses?
- ÔôÔô! Vamos subir Náuticoooo!
- 40 minutos, acaba juíz!
- Gol do São Caetano. Empatou com o Vitória no Barradão!
- Agora não tem mais jeito. Todos os resultados classificam o Náutico.
- Ih. Gol do Boa.
- Que merda!
- Mas esse gol não muda nada. É Série A, amigão.
- Olha Derley, no banco de reservas, já comemorando.
- Vai acabar! Vai acabar!
- Acabouuuuuu!
- Eneeeee...
- A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Ene! A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Ene! A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Náutico! Náutico! Náutico!
O Timbu subiu! Perdeu o jogo, mas foi premiado pelo que fez em toda a competição. Pontos corridos é isso. A regularidade é premiada no final. Para o matemáticos, o Náutico conquistava, naquele jogo, o acesso à Série A, porque, para a torcida, o acesso veio desde o jogo com o Barueri, há duas rodadas. Agora era só cumprir tabela e festejar.
- Garçon! Cerveja!!!
- Saudações alvirrubras!
- Fala, galera!
- É hoje?
- Tem que ser hoje. Já estamos há muito tempo naquela de "subiu, mas não matematicamente".
- Pois é. Até porque deixar para últma rodada vai ser tenso, né?
- Garçon! Bota a cerveja que vai começar.
O Náutico enfrentava o Boa Esporte em Varginha. O empate classificava o Náutico para Série A. Mas isso nem precisava: bastava que Vitória ou Bragantino não vencessem seus jogos. A galera no bar secava esses times? De forma alguma, todos queriam que esses times vencessem para deixar o time do mangue na Série B.
O Náutico começou bem, pressionando desde o começo, mas foi o Boa que abriu o placar. Quando o pessoal no bar já começava a ficar apreensivo, eis que o artilheiro entra em ação.
- Goooooolllll.
- Pegaaaaaa!
- É gol de Kiesa!
O Náutico empatava no primeiro tempo. Esse resultado já bastava. No outro jogo, o ASA fazia 1x0 no Bragantino.
- Gol do Náutico e gol do ASA.
- Pronto! Já subimos. Garçon, desce a grade!
- Calma, está só no primeiro tempo.
- Nada. Já pode comemorar. Ih, olha André chegando, aí?
- Oi, pessoal.
- Você chegou e o Náutico acabou de empatar.
O primeiro tempo acabou. Hora de começar a comemoração.
- Garçon, bota o CD do Náutico para a gente bebemorar!
- "Da união de duas cores mágicas...."
- "É o timbu! É o timbu coroado!..."
- Rapaz, esse CD é muito bom. Tem até gols narrados por Adilson Couto.
O segundo começou. O Náutico voltou em ritmo de comemoração. Time tocando bola, deixando o Boa atacar e só esperando fim do jogo. Bem diferente do primeiro tempo. Durante todo o segundo tempo, só alguns contra-ataques e só o Boa atacava.
- 35 minutos! Faltam só 10 para Série A.
- Olha o gol. Vai, Rogério!
- Para fora! Como perde um gol desses?
- ÔôÔô! Vamos subir Náuticoooo!
- 40 minutos, acaba juíz!
- Gol do São Caetano. Empatou com o Vitória no Barradão!
- Agora não tem mais jeito. Todos os resultados classificam o Náutico.
- Ih. Gol do Boa.
- Que merda!
- Mas esse gol não muda nada. É Série A, amigão.
- Olha Derley, no banco de reservas, já comemorando.
- Vai acabar! Vai acabar!
- Acabouuuuuu!
- Eneeeee...
- A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Ene! A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Ene! A! Ú! Tê! I! Cê! Ó!
- Náutico! Náutico! Náutico!
O Timbu subiu! Perdeu o jogo, mas foi premiado pelo que fez em toda a competição. Pontos corridos é isso. A regularidade é premiada no final. Para o matemáticos, o Náutico conquistava, naquele jogo, o acesso à Série A, porque, para a torcida, o acesso veio desde o jogo com o Barueri, há duas rodadas. Agora era só cumprir tabela e festejar.
- Garçon! Cerveja!!!
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