26 de julho de 2011. É terça-feira. É dia de mais um jogo do embalado timbuzinho.
- Fala, chefe.
- Cadê a bandeira?
- Está aqui. Pode hasteá-la no lugar de sempre.
- Oi, Júnior. Cadê o jogo da coisa?
- Acabou. Quando eu saí de casa estava 2 x 1.
- Perdeu mesmo.
- Olha, Alexandre aí.
- Bora, Timbu!
- Hoje o estádio enche.
E o estádio encheu mesmo. Era a volta do Náutico ao Todos com a Nota. Era o Náutico vindo de cinco jogos invicto. Era jogo contra um adversário tradicional. Todos os ingredientes que fizeram a torcida voltar a comparacer em massa.
- O time começou bem, com posse de bola.
- Olha o contra-ataque.
- Pô, Derley. Para quê carrinho desse, na lateral?
- Escapou de levar amarelo. E ainda deu uma falta para eles.
- Lá vai a cobrança.
- Sai Gideãããão.
- Ufa! Que defesa!
- Agora é nossa vez.
- Cruza! Agoraaaaa!
- Gol!
- Na traaaave! Foi Éverton que chutou.
- Agora é contra-ataque.
De repente alguém grita:
- Penalte!
E todos olham para trás.
- Ih, rapaz. Tem um cara torcendo pro Vitória ali atrás.
- Tranquilo. Aqui é tudo em paz.
- Mas penalte, claro que não foi...kkkkkk
- Olha lá!
- Gooooolll.
- Goooollll.
- Kiesa! Sempre ele.
- E olha a deixada de Éverton. Esse gol lembrou a deixava de Rivaldo para Ronaldo em 2002.
- Foi um golaço!
E assim terminou o primeiro tempo: 1 x 0.
- Bora fazer logo o segundo para matar o jogo que o Vitória agora vem para cima.
- Bom contra-ataque. Para Rogério.
- Opaaaa!
- Já tem cartão! Já tem cartão!
- Tá expulsooooo.
- Agora tem que ganhar. Um a mais em campo.
- Bora, Rogério. Cruza!
- Muito forte.
- Kiesa conseguiu pegar. Para cima dele garoto!
- Penalte!
- Penalteeeeee!
- Aê!
- É agora!
- Kiesa na bola. Vamos garoto!
- Roberto, num tá nem olhando a cobrança...kkkkk..
- É goooollll!
- Goooollll!
- Gooolllll!
- Éééééé... Kiesa de novo. Agora está garantido!
2 x 0, jogando bem e sem levar sufoco do adversário. Era uma das melhores apresentações do Náutico no campeonato. Até o fim da partida, o panorama foi o mesmo. Timbu com posse de bola, atacando o adversário, criando boas chances e sem dar brechas na defesa.
- Vai entrar Phillip.
- Eduardo Ramos também está morto.
- Ué? Vai tirar Rogério? Waldemar tem medo de Eduardo Ramos é?
- Ele tira o moleque jogando bem e deixa Eduardo Ramos nitidamente cansado.
- 3 minutos.
- Acabooouuu! Estamos no G4!
- Eneeee...
- AAAAA-UUU-TÊEE-IIII-CÊÊÊÊ-ÓÓÓÓ
- ENEEE-AAAAA-UUU-TÊEE-IIII-CÊÊÊÊ-ÓÓÓÓ
- ENEEE-AAAAA-UUU-TÊEE-IIII-CÊÊÊÊ-ÓÓÓÓ
- NÁUTICO! NÁUTICO! NÁUTICO!
O jogo terminou com uma grande partida do Náutico. Uma das melhores até o momento, consolidando a boa fase: seis jogos de invencibilidade e pela primeira vez no G4. Consolidando também a grande fase do nosso artilheiro Kiesa, que chegou ao oitavo gol no campeonato (mais de 50% dos gols do time). Que venham as próximas vitórias!
quarta-feira, 27 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Gideão segura o Vila em Goiânia
23 de julho de 2011.
- Garçon! Aquela mais gelada!
- É para já!
- Oi, Júnior!
- Fala, Edmilson. Viajando muito?
- Cheguei ontem. Nem consegui ver o jogo terça passada. Estava em São Gabriel da Cachoeira.
- Terça o jogo foi bom.
- Vamos ver hoje que é fora de casa.
- Olha a escalação!
- Alex Fraga se contundiu no último treino. Desfalque hoje.
- Vai Diego Bispo no lugar dele.
Começa a o jogo.
- Bora! Cruza!
- Gooo.. Não, no travessão!
- Foi de letra!
- Olha o replay!
- Caramba, Rogério de letra no travessão.
- Essa bola era para ter entrado.
Aos poucos o calor vai tomando conta do jogo e o Vila vai tendo mais posse de bola.
- O Vila está dominando, mas até agora não ameaça tanto.
- É, mais o Náutico agora parece estar sentindo o calor. Já não ataca tanto como no começo do jogo.
- Olha o perigo!
- Grande defesa de Gideão!
- Perigo, hein?
- Olha de novo!
- Gideão, tira mais uma.
Acaba o primeiro tempo.
- Olha só. Os jogadores tudo morto para dar entrevista.
- É. Nessa época é muito seco no Centro-Oeste.
- Mas o time se defendeu bem. A defesa está muito bem postada. Só algumas poucas chances pro Vila.
- Agora eles vão descansar para poder voltar melhor no segundo tempo.
O segundo tempo recomeça, mas a esperança de melhora não se confirmou.
- Eita que nesse segundo tempo, a defesa está tomando sufoco.
- O Vila voltou com tudo.
- Bora zagueiro tiiiiiraaa!
- Gideãããããão!
- Temos goleiro, rapaz.
- Já perdeu a bola de novo.
- Gideãããããão, pega tudo!
- Está duro este segundo tempo, hein?
Mas o timbu não se limitou a só defender:
- Agora, contra-ataque. Na esquerda, Eduardo! Na esquerda, Eduardo!
- Cortou para dentro.
- Perdeu! Como perde um gol desses!?
- Era para ter tocado no meio.
- E agora, o olha o contra-ataque!
- Gideããããão de novo!
- Rapaz, todo ataque do Vila agora é perigo.
- Mais uma vez... Impedido! Impedido!
- Gol!
- Não! Anulou! Eu disse na hora que era impedimento.
- Ainda bem!
- Bora Kiesa! Passou por ele. Vai-te embora!
- Chuta!
- Cruza!
- Ah, cruzou nas costas de Rogério e forte demais.
- Era para dar rasteiro!
- Nada! Era para ter chutado!
- 45 minutos agora!
- Isso o time toca a bola no ataque. É assim que se faz.
- Olha praí! Para que chutar em gol de tão longe? O jogo quase no fim. Segura a bola que o jogo acaba!
- Só fez dar uma nova chance pro Vila.
- E lá vem eles.
- Nããããooo!
- Gideãããããão de novo!
- Salvou mais uma vez!
- Acabou!
- EêÊÊêÊÊêêÊ!
Foi duro, mas o timbu segurou a pressão em Goiânia: 0 x 0 com sabor de vitória. E grande destaque para a atuação do goleiro Gideão. Nosso reserva deu conta do recado e Glédson vai ter dificuldade para voltar à titularidade agora. Timbu somou mais um ponto e fica a um ponto do G4.
- Garçon! Aquela mais gelada!
- É para já!
- Oi, Júnior!
- Fala, Edmilson. Viajando muito?
- Cheguei ontem. Nem consegui ver o jogo terça passada. Estava em São Gabriel da Cachoeira.
- Terça o jogo foi bom.
- Vamos ver hoje que é fora de casa.
- Olha a escalação!
- Alex Fraga se contundiu no último treino. Desfalque hoje.
- Vai Diego Bispo no lugar dele.
Começa a o jogo.
- Bora! Cruza!
- Gooo.. Não, no travessão!
- Foi de letra!
- Olha o replay!
- Caramba, Rogério de letra no travessão.
- Essa bola era para ter entrado.
Aos poucos o calor vai tomando conta do jogo e o Vila vai tendo mais posse de bola.
- O Vila está dominando, mas até agora não ameaça tanto.
- É, mais o Náutico agora parece estar sentindo o calor. Já não ataca tanto como no começo do jogo.
- Olha o perigo!
- Grande defesa de Gideão!
- Perigo, hein?
- Olha de novo!
- Gideão, tira mais uma.
Acaba o primeiro tempo.
- Olha só. Os jogadores tudo morto para dar entrevista.
- É. Nessa época é muito seco no Centro-Oeste.
- Mas o time se defendeu bem. A defesa está muito bem postada. Só algumas poucas chances pro Vila.
- Agora eles vão descansar para poder voltar melhor no segundo tempo.
O segundo tempo recomeça, mas a esperança de melhora não se confirmou.
- Eita que nesse segundo tempo, a defesa está tomando sufoco.
- O Vila voltou com tudo.
- Bora zagueiro tiiiiiraaa!
- Gideãããããão!
- Temos goleiro, rapaz.
- Já perdeu a bola de novo.
- Gideãããããão, pega tudo!
- Está duro este segundo tempo, hein?
Mas o timbu não se limitou a só defender:
- Agora, contra-ataque. Na esquerda, Eduardo! Na esquerda, Eduardo!
- Cortou para dentro.
- Perdeu! Como perde um gol desses!?
- Era para ter tocado no meio.
- E agora, o olha o contra-ataque!
- Gideããããão de novo!
- Rapaz, todo ataque do Vila agora é perigo.
- Mais uma vez... Impedido! Impedido!
- Gol!
- Não! Anulou! Eu disse na hora que era impedimento.
- Ainda bem!
- Bora Kiesa! Passou por ele. Vai-te embora!
- Chuta!
- Cruza!
- Ah, cruzou nas costas de Rogério e forte demais.
- Era para dar rasteiro!
- Nada! Era para ter chutado!
- 45 minutos agora!
- Isso o time toca a bola no ataque. É assim que se faz.
- Olha praí! Para que chutar em gol de tão longe? O jogo quase no fim. Segura a bola que o jogo acaba!
- Só fez dar uma nova chance pro Vila.
- E lá vem eles.
- Nããããooo!
- Gideãããããão de novo!
- Salvou mais uma vez!
- Acabou!
- EêÊÊêÊÊêêÊ!
Foi duro, mas o timbu segurou a pressão em Goiânia: 0 x 0 com sabor de vitória. E grande destaque para a atuação do goleiro Gideão. Nosso reserva deu conta do recado e Glédson vai ter dificuldade para voltar à titularidade agora. Timbu somou mais um ponto e fica a um ponto do G4.
A noite de Kiesa
Noite de 12 de julho de 2011, são 18 horas, e o telefone toca:
- Alô!
- Júnior?
- Fala, grande Roberto!
- E o jogo hoje, que horas vai ser?
- É as 20 horas, horário de Manaus. Dá tempo?
- Ôxe! Está ótimo. 19 horas chego lá no Bar. Vou direto do trabalho para lá.
- A gente se vê lá.
- Tchau! Até mais!
- Tchau!
Era noite do timbu enfrentar o Americana, até então, um dos co-líderes da Série B. O Náutico vinha embalado por duas vitórias seguidas. No começo do jogo, o timbu toma a iniciativa e o Americana joga fechadinho saindo sempre que roubava a bola. Náutico tinha dificuldade para criar jogadas e, mesmo com mais posse de bola, era o Americana que criava as chances mais perigosas. E de tanto ameaçar, o gol saio. Numa sobra de bola, aos 15 minutos, atacante do Americana ganhou da zaga, passou pelo último zagueiro e tocou na saída de Gideão: 1 x 0 Americana.
O gol não abalou o time e servio para acordar a estrela da noite. 5 minutos depois, com o Náutico na pressão, Kiesa recebeu na área, dominou já ajeitando e fuzilou o goleiro. Gooooollll! Era o empate timbu. O jogo continuou aberto. Com o Náutico mais animado pelo empate e o Americana tocando bem a bola e sempre perigoso.
Mas ele estava em campo. Aos 35 minutos, lançamento na esquerda para Kiesa. Ele domina, passa como quer pelo zagueiro, ajeita o corpo e desloca o goleiro batendo no canto direito baixo. Virada timbu no caldeirao: 2 x 1. Mas nem deu tempo para comemorar, 2 minutos depois o Americana se aventura no ataque, o atacante tenta invadir a área marcado por Derley. Ele tenta passar e cai, mas só o árbitro vê penalte. Na cobrança perfeita, bola para um lado, goleiro pro outro: 2 x 2. Dois minutos depois, quase a virada do Americana: um chutaço da entrada da área para grande defesa de Gideão. E assim terminou esse ótimo primeiro tempo.
No segundo tempo, o Náutico começou melhor. Partiu para cima e começou a criar boas chances. O Americana já não se defendia tão bem, mas continuava perigoso no contra-ataque. Logo aos 11 minutos um lance capital: bola área alvirrubra, sobra para o atacante que poderia chutar, mas prefere o drible e é derrubado. Penalte claro, mas dessa vez o juíz não deu (para compensar o penalte mal marcado no primeiro tempo). Neste lance, o Americana perdeu um jogador por expulsão após reclamar muito com o árbitro.
Agora o Náutico tinha 35 minutos para jogar com um a mais e vencer a partida. A tônica até o fim do jogo foi essa. Americana todo atrás e o Náutico em cima. Pressão total. As chances iam sendo criadas, e nada da bola entrar. Entra Ricardo Xavier, entra Philip. O tempo vai passando e nada da bola entrar. Mas ele estava lá novamente: o herói da noite. Cruzamento na área e Kiesa, de cabeça, manda para as redes marcando seu terceiro gol na partida. Festa da torcida no estádio.
Aos 45 minutos um grande susto. Numa das poucas avançadas do Americana, numa bola quase perdida, vem um cruzamento para área, nas costas de Everton, na cabeça do atacante que vinha entrando nas costas da zaga. Ele cabeceia no contra-pé do goleiro. Silêncio no estádio e .... a bola vai para fooooora!!!! Era o último lance do jogo e o timbu vence por 3 x 2, a terceira vitória consecutiva.
- Alô!
- É vitóriaaaaa!
- Que susto, hein?
- Ganhamos. Não deu para vir pro bar não?
- Deu não. Eu estava para ir, mas tive que ver em casa.
- Eu vi aqui no Bar do Náutico.
- No próximo jogo eu comparecerei.
- Rumo a Série A!
- Até a próxima!
- Tchau!
- Alô!
- Júnior?
- Fala, grande Roberto!
- E o jogo hoje, que horas vai ser?
- É as 20 horas, horário de Manaus. Dá tempo?
- Ôxe! Está ótimo. 19 horas chego lá no Bar. Vou direto do trabalho para lá.
- A gente se vê lá.
- Tchau! Até mais!
- Tchau!
Era noite do timbu enfrentar o Americana, até então, um dos co-líderes da Série B. O Náutico vinha embalado por duas vitórias seguidas. No começo do jogo, o timbu toma a iniciativa e o Americana joga fechadinho saindo sempre que roubava a bola. Náutico tinha dificuldade para criar jogadas e, mesmo com mais posse de bola, era o Americana que criava as chances mais perigosas. E de tanto ameaçar, o gol saio. Numa sobra de bola, aos 15 minutos, atacante do Americana ganhou da zaga, passou pelo último zagueiro e tocou na saída de Gideão: 1 x 0 Americana.
O gol não abalou o time e servio para acordar a estrela da noite. 5 minutos depois, com o Náutico na pressão, Kiesa recebeu na área, dominou já ajeitando e fuzilou o goleiro. Gooooollll! Era o empate timbu. O jogo continuou aberto. Com o Náutico mais animado pelo empate e o Americana tocando bem a bola e sempre perigoso.
Mas ele estava em campo. Aos 35 minutos, lançamento na esquerda para Kiesa. Ele domina, passa como quer pelo zagueiro, ajeita o corpo e desloca o goleiro batendo no canto direito baixo. Virada timbu no caldeirao: 2 x 1. Mas nem deu tempo para comemorar, 2 minutos depois o Americana se aventura no ataque, o atacante tenta invadir a área marcado por Derley. Ele tenta passar e cai, mas só o árbitro vê penalte. Na cobrança perfeita, bola para um lado, goleiro pro outro: 2 x 2. Dois minutos depois, quase a virada do Americana: um chutaço da entrada da área para grande defesa de Gideão. E assim terminou esse ótimo primeiro tempo.
No segundo tempo, o Náutico começou melhor. Partiu para cima e começou a criar boas chances. O Americana já não se defendia tão bem, mas continuava perigoso no contra-ataque. Logo aos 11 minutos um lance capital: bola área alvirrubra, sobra para o atacante que poderia chutar, mas prefere o drible e é derrubado. Penalte claro, mas dessa vez o juíz não deu (para compensar o penalte mal marcado no primeiro tempo). Neste lance, o Americana perdeu um jogador por expulsão após reclamar muito com o árbitro.
Agora o Náutico tinha 35 minutos para jogar com um a mais e vencer a partida. A tônica até o fim do jogo foi essa. Americana todo atrás e o Náutico em cima. Pressão total. As chances iam sendo criadas, e nada da bola entrar. Entra Ricardo Xavier, entra Philip. O tempo vai passando e nada da bola entrar. Mas ele estava lá novamente: o herói da noite. Cruzamento na área e Kiesa, de cabeça, manda para as redes marcando seu terceiro gol na partida. Festa da torcida no estádio.
Aos 45 minutos um grande susto. Numa das poucas avançadas do Americana, numa bola quase perdida, vem um cruzamento para área, nas costas de Everton, na cabeça do atacante que vinha entrando nas costas da zaga. Ele cabeceia no contra-pé do goleiro. Silêncio no estádio e .... a bola vai para fooooora!!!! Era o último lance do jogo e o timbu vence por 3 x 2, a terceira vitória consecutiva.
- Alô!
- É vitóriaaaaa!
- Que susto, hein?
- Ganhamos. Não deu para vir pro bar não?
- Deu não. Eu estava para ir, mas tive que ver em casa.
- Eu vi aqui no Bar do Náutico.
- No próximo jogo eu comparecerei.
- Rumo a Série A!
- Até a próxima!
- Tchau!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Virada alvirrubra em Juazeiro
Sábado, 09 de julho. Dia de jogo da seleção. A amarela fez a preliminar à tarde na TV para o jogo principal à noite. Jogo as 8 da noite, menos gente no bar, mas, como sempre, torcida alvirrubra presente.
Apita o árbitro. Bola rolando. Jogo estudado de ambos os lados, truncado no meio de campo.
- Oi, Júnior.
- Quaaaase!
- Gol?
- Não, mas quase do Icasa. Você ia chegar trazendo o gol para eles.
- Mas está jogando bem?
- Está equilibrado.
- Olha aí! Gol do Icasa.
- O goleiro espalmou, mas foi muito devagar pro lance.
- Vamos ver no replay.
- Nada. A bola ficou distante dele.
- Olha agora o empate! Chuta!
- Uhuu!
- Era para Eduardo Ramos ter parado a bola.
- Nada! Fez certo! O goleiro fora do gol, tinha que chutar de primeira mesmo.
E fim do primeiro tempo. Jogo muito pegado e poucas chances de gol. Na volta do segundo tempo, Phillip em campo.
- Vamos ver se melhora.
Nos primeiros 10 minutos do segundo tempo, o time volta batendo cabeça e o Icasa dominando.
- O time voltou doido. Piorou em campo.
- Pois é. Phillip piorou o time.
De repente, o Náutico acorda e põe a bola no chão. Aos poucos vai rondado a área do Icasa, fazendo cruzamentos. Só faltava o último passe. O Icasa começou a parar as jogadas com falta. Foram várias seguidas próximas à lateral da área. Todas não aproveitadas.
- Olha aí! Mais uma falta.
- Hoje está difícil, se não for de bola parada hoje o gol não sai.
- Vai, cruza direito agora. Tudo sem perigo até agora.
- Vamos ver se acerta agora.
- Ah, para tua mãe! Aprendei a bater direito na bola.
- Deu escanteio, houve desvio.
- Umas cinco faltas dessas já e ninguém consegue fazer um cruzamento de perigo.
- Jeff vai cobrar o escanteio.
- Goooollllll. AÊÊÊ!
- Gooolllll. Finalmente!
- Hoje tinha que ser de bola parada mesmo.
Após o gol o Náutico cresceu ainda mais. O Icasa se desesperou e tentou o ataque de qualquer jeito, dando brechas ao Náutico que foi sendo mais perigoso. As oportunidades foram surgindo até que, numa jogada despretenciosa, a zaga do Icasa bate cabeça. Phillip dominou, tentou o drible dentro da área e foi derrubado. O Juíz não deu nada, mas o zagueiro Icasiano tentou cortar e chutou contra o corpo do companheiro, sobrando de presente para Kiesa:
- Sobrou! Chuta!
- Agoraaaaaa!
- Goooollll! Foi de Rogério!
Kiesa tentou o chute, que acabou saindo como um cruzamento certeiro na direção de Rogério, quase na marca do Penalte, sem marcação, só ter o trabalho de chutar para as redes sem goleiro. Era a virada timbu no segundo tempo.
A partir daí o Icasa entrou em parafuso. O Náutico recuou para sair nos contra-ataques e foi se dando bem. Com o adversário desestabilizado, as maiores chances de aumentar foram todas do timbu.
No fim jogo, podemos comemorar:
- Vitória!!! A segunda seguida!
- E fora de casa e de virada é mais gostoso!
- Garçon! Bote mais uma para comemorar. E pode ligar o som que a noite é nossa (de novo).
Apita o árbitro. Bola rolando. Jogo estudado de ambos os lados, truncado no meio de campo.
- Oi, Júnior.
- Quaaaase!
- Gol?
- Não, mas quase do Icasa. Você ia chegar trazendo o gol para eles.
- Mas está jogando bem?
- Está equilibrado.
- Olha aí! Gol do Icasa.
- O goleiro espalmou, mas foi muito devagar pro lance.
- Vamos ver no replay.
- Nada. A bola ficou distante dele.
- Olha agora o empate! Chuta!
- Uhuu!
- Era para Eduardo Ramos ter parado a bola.
- Nada! Fez certo! O goleiro fora do gol, tinha que chutar de primeira mesmo.
E fim do primeiro tempo. Jogo muito pegado e poucas chances de gol. Na volta do segundo tempo, Phillip em campo.
- Vamos ver se melhora.
Nos primeiros 10 minutos do segundo tempo, o time volta batendo cabeça e o Icasa dominando.
- O time voltou doido. Piorou em campo.
- Pois é. Phillip piorou o time.
De repente, o Náutico acorda e põe a bola no chão. Aos poucos vai rondado a área do Icasa, fazendo cruzamentos. Só faltava o último passe. O Icasa começou a parar as jogadas com falta. Foram várias seguidas próximas à lateral da área. Todas não aproveitadas.
- Olha aí! Mais uma falta.
- Hoje está difícil, se não for de bola parada hoje o gol não sai.
- Vai, cruza direito agora. Tudo sem perigo até agora.
- Vamos ver se acerta agora.
- Ah, para tua mãe! Aprendei a bater direito na bola.
- Deu escanteio, houve desvio.
- Umas cinco faltas dessas já e ninguém consegue fazer um cruzamento de perigo.
- Jeff vai cobrar o escanteio.
- Goooollllll. AÊÊÊ!
- Gooolllll. Finalmente!
- Hoje tinha que ser de bola parada mesmo.
Após o gol o Náutico cresceu ainda mais. O Icasa se desesperou e tentou o ataque de qualquer jeito, dando brechas ao Náutico que foi sendo mais perigoso. As oportunidades foram surgindo até que, numa jogada despretenciosa, a zaga do Icasa bate cabeça. Phillip dominou, tentou o drible dentro da área e foi derrubado. O Juíz não deu nada, mas o zagueiro Icasiano tentou cortar e chutou contra o corpo do companheiro, sobrando de presente para Kiesa:
- Sobrou! Chuta!
- Agoraaaaaa!
- Goooollll! Foi de Rogério!
Kiesa tentou o chute, que acabou saindo como um cruzamento certeiro na direção de Rogério, quase na marca do Penalte, sem marcação, só ter o trabalho de chutar para as redes sem goleiro. Era a virada timbu no segundo tempo.
A partir daí o Icasa entrou em parafuso. O Náutico recuou para sair nos contra-ataques e foi se dando bem. Com o adversário desestabilizado, as maiores chances de aumentar foram todas do timbu.
No fim jogo, podemos comemorar:
- Vitória!!! A segunda seguida!
- E fora de casa e de virada é mais gostoso!
- Garçon! Bote mais uma para comemorar. E pode ligar o som que a noite é nossa (de novo).
domingo, 3 de julho de 2011
O Timbu voltou e o Guarani dançou
02 de julho de 2011. Sábado sem sol em Manaus, clima ameno e com mais um jogo do super timba.
- Júnior, cadê vocês?
- Pensou que eu não vinha? Chego em cima da hora, mas não falho.
- Hoje veio menos gente, né?
- É, mês de julho alguns tiraram férias e outros estão viajando a trabalho. Adley está lá nos Aflitos hoje.
- Legal.
- Olha Edmilson aí.
- Oi, João.
- Bem na hora. Começou o jogo.
E começou muito bem. Nos primeiros minutos, o Náutico parte para cima, pressiona o Guarani e já acha o gol.
- Olha lá! Goooolll!
- Derleeey!
- Esse gol foi fácil. Olha só! Os zagueiros deixaram a bola para ele de cara pro gol.
- Começamos bem!
Guarani sufocado e mais chances vão sendo criadas.
- Rapaz, nem parece o time que jogou terça passada.
- Eu estava viajando. Nem vi o jogo. Jogou mal mesmo, foi?
- Foi horrível, mas hoje parece que o time se acertou.
- Isso, Kiesa. Toca, para Rogério!
- Ah, vai "matar" o goleiro com essa força toda!
- João, bota aquele tira-gosto que o timbu hoje está jogando!
O tempo vai passando e o panorama começa a mudar. O Náutico diminui o ritmo e passa a esperar o Guarani em seu campo para explorar os contra-ataques. A estratégia não se mostrou muito eficiente naquele momento, mas serviu para descansar um pouco mais os jogadores, depois de um começo de muita correria.
- O Guarani está saindo pro jogo e a gente não está encaixando nenhum contra-ataque.
- Só estamos dando campo e isso é perigoso.
- Olha aí a bobeira. Nããão.
- Vixe, perdeu. Só não fez o gol de empate porque o atacante cabeceou mal.
- Tinha todo o gol só para escolher.
- Tem que parar com esse recuo e voltar a pressionar.
O primeiro tempo termina dessa forma, com apalusos da torcida no estádio e no bar. Era o Náutico voltando a jogar bem, mas cedendo espaços no final. No segundo começou da mesma forma que o primeiro, o Náutico partindo para cima e encurralando o Guarani. Uma chance, duas, três, tudo em menos de 10 minutos.
- O gol está maduro. Só falta um matador para botar a bola para dentro.
- Alguém com mais calma. As chances estão sendo criadas e desperdiçadas. Assim o jogo acaba ficando perigoso.
- É agoraaaa!
- Penalte!
- Não deu!
- Pô, foi penalte claro. O zagueiro só chutou o pé de Rogério. Nem na bola tocou!
- Agora vai! Faz, Kiesa! Faz!
- Goooollll!
- Goooollll!
- Agora sim!
De fato, agora sim, veio o segundo gol para dar mais tranquilidade no jogo. Com 2 x 0 no placar, não sobrou outra coisa ao Guarani a não ser se abrir todo, mas, diferentemente do primeiro tempo, o Náutico estava mais acesso e vários contra-ataques puxados por Kiesa, Rogério, Eduardo Ramos e Cia, sempre levaram perigo ao gol do Guarani. Na melhor delas, uma grande jogada de Kiesa e Rogério:
- Agora, Kiesa. Para cima dele.
- Drible da vaca! Cruzaaaa!
- Agoraaa de cabeça! Gooool!
- Nãããooo. Em cima da linha.
- Essa bola entrou, não?
- Vamos ver o replay.
- Entrou não. Rogério cabeceou na pequena área e o goleiro tirou no susto quase em cima da linha.
- Que chance!
- Eita, Gledson caiu de mal jeito agora.
- Vai ser substituito. Vai entrar Gideão.
O tempo vai passando e a vitória cada vez mais consolidada.
- Vai acabar o jogo daqui a pouco e Gideão jogou 20 minutos só para bater tiro de meta.
- Verdade. O Guarani nem ameaça. A defesa também hoje foi muito bem. Pouquíssimas falhas.
- Acaboooou. Mais três pontinhos.
Fim de jogo. O Náutico voltava a vencer em casa. Melhor ainda, jogando bem e acabando o jogo sob aplausos. Um novo alento para apagar a má impressão do último jogo.
- João, mais uma gelada que o timbu merece!
- Júnior, cadê vocês?
- Pensou que eu não vinha? Chego em cima da hora, mas não falho.
- Hoje veio menos gente, né?
- É, mês de julho alguns tiraram férias e outros estão viajando a trabalho. Adley está lá nos Aflitos hoje.
- Legal.
- Olha Edmilson aí.
- Oi, João.
- Bem na hora. Começou o jogo.
E começou muito bem. Nos primeiros minutos, o Náutico parte para cima, pressiona o Guarani e já acha o gol.
- Olha lá! Goooolll!
- Derleeey!
- Esse gol foi fácil. Olha só! Os zagueiros deixaram a bola para ele de cara pro gol.
- Começamos bem!
Guarani sufocado e mais chances vão sendo criadas.
- Rapaz, nem parece o time que jogou terça passada.
- Eu estava viajando. Nem vi o jogo. Jogou mal mesmo, foi?
- Foi horrível, mas hoje parece que o time se acertou.
- Isso, Kiesa. Toca, para Rogério!
- Ah, vai "matar" o goleiro com essa força toda!
- João, bota aquele tira-gosto que o timbu hoje está jogando!
O tempo vai passando e o panorama começa a mudar. O Náutico diminui o ritmo e passa a esperar o Guarani em seu campo para explorar os contra-ataques. A estratégia não se mostrou muito eficiente naquele momento, mas serviu para descansar um pouco mais os jogadores, depois de um começo de muita correria.
- O Guarani está saindo pro jogo e a gente não está encaixando nenhum contra-ataque.
- Só estamos dando campo e isso é perigoso.
- Olha aí a bobeira. Nããão.
- Vixe, perdeu. Só não fez o gol de empate porque o atacante cabeceou mal.
- Tinha todo o gol só para escolher.
- Tem que parar com esse recuo e voltar a pressionar.
O primeiro tempo termina dessa forma, com apalusos da torcida no estádio e no bar. Era o Náutico voltando a jogar bem, mas cedendo espaços no final. No segundo começou da mesma forma que o primeiro, o Náutico partindo para cima e encurralando o Guarani. Uma chance, duas, três, tudo em menos de 10 minutos.
- O gol está maduro. Só falta um matador para botar a bola para dentro.
- Alguém com mais calma. As chances estão sendo criadas e desperdiçadas. Assim o jogo acaba ficando perigoso.
- É agoraaaa!
- Penalte!
- Não deu!
- Pô, foi penalte claro. O zagueiro só chutou o pé de Rogério. Nem na bola tocou!
- Agora vai! Faz, Kiesa! Faz!
- Goooollll!
- Goooollll!
- Agora sim!
De fato, agora sim, veio o segundo gol para dar mais tranquilidade no jogo. Com 2 x 0 no placar, não sobrou outra coisa ao Guarani a não ser se abrir todo, mas, diferentemente do primeiro tempo, o Náutico estava mais acesso e vários contra-ataques puxados por Kiesa, Rogério, Eduardo Ramos e Cia, sempre levaram perigo ao gol do Guarani. Na melhor delas, uma grande jogada de Kiesa e Rogério:
- Agora, Kiesa. Para cima dele.
- Drible da vaca! Cruzaaaa!
- Agoraaa de cabeça! Gooool!
- Nãããooo. Em cima da linha.
- Essa bola entrou, não?
- Vamos ver o replay.
- Entrou não. Rogério cabeceou na pequena área e o goleiro tirou no susto quase em cima da linha.
- Que chance!
- Eita, Gledson caiu de mal jeito agora.
- Vai ser substituito. Vai entrar Gideão.
O tempo vai passando e a vitória cada vez mais consolidada.
- Vai acabar o jogo daqui a pouco e Gideão jogou 20 minutos só para bater tiro de meta.
- Verdade. O Guarani nem ameaça. A defesa também hoje foi muito bem. Pouquíssimas falhas.
- Acaboooou. Mais três pontinhos.
Fim de jogo. O Náutico voltava a vencer em casa. Melhor ainda, jogando bem e acabando o jogo sob aplausos. Um novo alento para apagar a má impressão do último jogo.
- João, mais uma gelada que o timbu merece!
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