28 de junho de 2011. Estamos nós reunidos de novo para mais um jogo do "timba". Segundo jogo seguido fora de casa. Mas essa era a noite de enfrentear o lanterna Duque de Caxias, time de tinha apenas dois pontos no campeonato e que não vencia uma partida havia dois meses.
- Hoje ganha?
- Hoje é com o lanterna, né? Temos que ganhar e se recuperar.
- Olha só as arquibancadas! Tem ninguém no estádio.
- É, tem mais gente aqui no bar que no estádio... hahahahah
- Esses que estão no estádio devem tudo ser torcedores do Náutico.
Estava tudo muito bem, mas a descontração da galera foi passando assim que a bola rolou.
- Rapaz, o time está dormindo é?
- Pô, não acerta três passes.
- Contra a ABC, sábado passado, que é 1000 vezes melhor que esse Duque, o time jogou até direitinho, mas hoje está horrível.
- A sorte é que esse Duque de Caxias também é horrível, visse?
- Jogando desse jeito, se o adversário fosse só um pouquinho melhor, já era para estar perdendo.
Não dava para acreditar. O time estava entregue, sem vontade. Não trocava passes 3 passes seguidos. Errava bolas fáceis. Tiro de meta era batido só com chutões. Mas uma chance surgiu.
- Agora!
- Eduardo Ramos, chutaaaa!
- Ah, chute fraco da gota!
E só. O Náutico inexistiu. Nunca presenciamos um futebol tão fraco do Náutico neste ano como neste jogo. Até mesmo o comentarista da TV observou: "O Náutico tem muita diiculdades para atacar. E não leva perigo, nem de bola parada." Pior que isso, o Duque foi se criando no ataque, sempre pelo lado esquerdo da nossa defesa. Mesmo com toda sua fragilidade, o Duque de Caxias deitava e rolava pelas costas de Airton.
- Tem que tirar Airton. Pelo amor de Deus!
- É uma avenida.
- Tem que torcer para acabar logo esse primeiro tempo.
Intervalo de jogo.
- Vai ver o segundo tempo, Fernando? Ou já vai para aula?
- Eu iria para a aula, mas liguei para várias pessoas agora. Não vai ter aula.
- Então fica aqui mesmo que no segundo tempo vão sair os gols do Náutico.
- Alô, Roberto?
- Tô chegando já aí.
- Chegue logo para ver se melhora que o negócio está feio.
- Não acredito! Está perdendo?
- Não, mas jogou para perder.
- Em 2 minutos estou aí.
- ...
- Cheguei!
- Pronto agora vai melhorar.
Na volta do intervalo, novidade:
- Vai entrar Jeff Silva no lugar de Airton.
- Pior do que Airton jogou, com certeza ele não será.
Antes do recomeço chamou a atenção a entrevista de Eduardo Ramos.
- O que o treinador pediu para vocês?
- Não tinha muito o que falar não. Temos que acertar mais o passes...blá, bla, blá.
- Pessoal, olha só a cara desmotivação de Eduardo Ramos na entrevista.
- E, parece que não tá nem aí pro jogo. O semblante dele já explica o que o Náutico está jogando.
- Isso deve ser o salário atrasado. Só pode!
- Ou voltou foi para a cachaça.
A verdade é que no segundo tempo, o Náutico melhorou, saiu do horrível para o sofrível. As mesmas dificuldades pata atacar. Muitos erros de passes. Muita lentidão. Mas pelo menos o time começou a atacar e a criar chances na mesma proporção em que o adversário atacava. As facilidades pelo lado esquerdo da nossa zaga já não tinham mais. O jogo equilibrou. Mesmo assim, quem perdeu as melhores chances ainda foi o Duque, com Somália, num lance em que recebeu na área, cara-a-cara com Glédson, mas, para nossa sorte chutou fraco, facilitando a defesa.
- Entrou Alexandro!
- Não! Esse é outro horrível.
- Olhei ele com a bola. Dribla! ....Caiu!
- O Juíz deu falta. Ainda bem.
- Olha no replay. Que bela falta de "ginga". É incapaz de dar um drible.
E foi só. O placar de 0 x 0 terminou sendo uma nota para esse jogo.
- Não era a despedida que eu queria (Adley).
- Vai para Recife?
- Sim, passar um mês. Em agosto estarei de volta. Sábado vou estar no estádio, assistindo in-loco.
- Bota uma faixa dando alô para a gente aqui do bar do Náutico em Manaus.
- Hahahahaha.
Só a turma mesmo para fazer graça nesta noite. O jogo não animou e o futebol apresentado foi preocupante. Era como se o time tive involuído. Sabemos que o time joga muito mais que isso. Já jogou mais que isso. Qual seria a causa desse futebol horrível de hoje? Cansaço? Atraso salarial? Insatisfação com o técnico? Ou apenas uma noite ruim? Torçamos para que seja este último, caso contrário nosso destino no campeonato não será nada bom.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Não deu para o Timbuzinho em Natal
Sábado, 25 de junho. O jogo agora era contra o ABC, único invicto da Série B, e na casa deles. Um empate já era tido como bom resultado. Vencer então seria excelente. E pensar que, há alguns anos, o Náutico vencer o times de Natal era obrigação. Mas os tempos mudaram.
O sol em Manaus deu um trégua e a tarde estava bem agradável. A torcida foi chegando no bar, na esperança de ver uma nova vitória:
- Boa tarde, saudações alvirrubras.
- N-A-U-T-I-C-O!
- Olha só quem está aqui: Gerônimo. Apareceu de novo no bar.
- Consegui trazê-lo a força!
- KKKKKKKKK!
- E tem estréia hoje, ó: Fernando, do blog Vermelho de Luta.
- Então, se o Náutico perder o "pé-frio" é ele.
Começa o jogo.
- Eu esperava mais do ABC.
- O jogo está equilibrado, só falta mais competência do ataque do Náutico.
- E! Pode ser agora!
- Chuta! Chuta! Ah, Eduardo! Demorou muito!
Eduardo Ramos acabara de receber boa bola e chutou travado pela zaga.
- Garçon! Bota aquele tira-gosto de calabresa e file!
ABC começa a pressionar, mas sem muitos perigos, exceto nas bobeiras da zaga.
- Olha que buraco! Vai deixar chutar?
- Nããããoo!
- Rapaz, essa passou perto.
- O cara recebe, pára, ajeita e ninguém chega.
- O Náutico está jogando bem, mas o jogo está muito brigado no meio. Vai se decidir nos detalhes.
E foi o que aconteceu.
- Errou Eduardo Ramos, deu contra-ataque.
- IMPEDIDO!
- Não, está valendo.
- Marca, caramba! Gol do ABC.
- Não estava impedido não, o primeiro passe?
- Vamos ver o Replay.
- Taí, para mim posição legal. Por muito pouco.
- Olha o empate!!
- Agoraaaaa! Não, Derley!
Era mais uma boa chance de gol, com o chute travado pela zaga.
- Falta!
- Deixa Eduardo Ramos bater.
- Airton bola.
- Não, tira Airton daí! Tira ele daí!
- Olha para aí. Que bosta! Ele sabe lá bater falta!
E assim foi até o fim do primeiro tmpo. A tônica era o ABC buscando o ataque e encontrando a zaga do Náutico bem postada, buscando os contra-ataques. Postura que só mudou após o gol. Com o resultado adverso, o Náutico saiu mais para o jogo e o ABC passou contra-atacar com perigo.
No segundo tempo, o Náutico voltou com Ricardo Xavier, que volta de contusão, no lugar de Phillip. Ricardo, mesmo estando sem jogar há dois meses, ainda permanece com artilheiro do time no ano.
- Bora, timbu!
- Voltou bem melhor neste segundo tempo!
- Agora. Faz! Faz!
- Uhhhh!
- Pô, Kiesa! Chuta com força!
- Mas foi no canto. O goleiro deles salvou.
- Olha outra chance!
- É Ricardo. Pro GOOO.... Não!
- Foi puxado, mas seguiu no lance e a bola passou perto.
- Pior que se fosse Meneghel, ele cairia ao invés de chutar.
- Poderia até ser penalte.
O tempo ia passando, o gol de empate não saía e o Náutico se abrindo mais na defesa. Waldemar resolve arriscar tirando Airton e colocando Elton. A mudança pouca diferença ofensiva resultou, porém possibilitou alguns contra-ataques ao adversário que não foi competente o suficiente para aproveitar. No melhor deles, um dos atacantes furou quase na pequena área, após cruzamento da esquerda.
Aos 34 minutos, o ABC perde um jogador por expulsão. Justamente o artilheiro do time: Elionar Bombinha. Pressão total! Entra Heffner no lugar do fraco Neno. A essa altura, o ABC todo recuado e ameçando nos contra-ataques. O Náutico com posse de bola no ataque, mas já não consegue criar boas jogadas, se abre todo na defesa e vai se salvando na defesa. Aos 43 minutos, para matar um desses contra-ataques, Everton apela e é expulso. Agora é tudo ou nada.
Chegamos ao 45 minutos. Falta na intermediária. Todo mundo para área.
- Vamos bater essa falta direito!
- É a última chance!
- GOOOLLLL! GOOOLLL!
- GOOOLLL!
- Anulou!
- Não é possível!
- Três impedidos.
- Justamente, Elton, que fez o gol, era o mais adiantado.
E acaba o jogo. Timbu volta a perder após cinco jogos de invencibilidade. Não dá para dizer que a derrota foi injusta, mas o time até que buscou o jogo e poderia ter obtido pelo menos o empate. Com o resultado, o G4 ficou mais distante, já são 5 pontos. Temos que voltar a vencer e a vitória tem que aparecer logo nesta terça contra o lanterna Duque de Caxias. Nós, como sempre, estaremos no bar apoiando.
- Garçon, a saidera!
O sol em Manaus deu um trégua e a tarde estava bem agradável. A torcida foi chegando no bar, na esperança de ver uma nova vitória:
- Boa tarde, saudações alvirrubras.
- N-A-U-T-I-C-O!
- Olha só quem está aqui: Gerônimo. Apareceu de novo no bar.
- Consegui trazê-lo a força!
- KKKKKKKKK!
- E tem estréia hoje, ó: Fernando, do blog Vermelho de Luta.
- Então, se o Náutico perder o "pé-frio" é ele.
Começa o jogo.
- Eu esperava mais do ABC.
- O jogo está equilibrado, só falta mais competência do ataque do Náutico.
- E! Pode ser agora!
- Chuta! Chuta! Ah, Eduardo! Demorou muito!
Eduardo Ramos acabara de receber boa bola e chutou travado pela zaga.
- Garçon! Bota aquele tira-gosto de calabresa e file!
ABC começa a pressionar, mas sem muitos perigos, exceto nas bobeiras da zaga.
- Olha que buraco! Vai deixar chutar?
- Nããããoo!
- Rapaz, essa passou perto.
- O cara recebe, pára, ajeita e ninguém chega.
- O Náutico está jogando bem, mas o jogo está muito brigado no meio. Vai se decidir nos detalhes.
E foi o que aconteceu.
- Errou Eduardo Ramos, deu contra-ataque.
- IMPEDIDO!
- Não, está valendo.
- Marca, caramba! Gol do ABC.
- Não estava impedido não, o primeiro passe?
- Vamos ver o Replay.
- Taí, para mim posição legal. Por muito pouco.
- Olha o empate!!
- Agoraaaaa! Não, Derley!
Era mais uma boa chance de gol, com o chute travado pela zaga.
- Falta!
- Deixa Eduardo Ramos bater.
- Airton bola.
- Não, tira Airton daí! Tira ele daí!
- Olha para aí. Que bosta! Ele sabe lá bater falta!
E assim foi até o fim do primeiro tmpo. A tônica era o ABC buscando o ataque e encontrando a zaga do Náutico bem postada, buscando os contra-ataques. Postura que só mudou após o gol. Com o resultado adverso, o Náutico saiu mais para o jogo e o ABC passou contra-atacar com perigo.
No segundo tempo, o Náutico voltou com Ricardo Xavier, que volta de contusão, no lugar de Phillip. Ricardo, mesmo estando sem jogar há dois meses, ainda permanece com artilheiro do time no ano.
- Bora, timbu!
- Voltou bem melhor neste segundo tempo!
- Agora. Faz! Faz!
- Uhhhh!
- Pô, Kiesa! Chuta com força!
- Mas foi no canto. O goleiro deles salvou.
- Olha outra chance!
- É Ricardo. Pro GOOO.... Não!
- Foi puxado, mas seguiu no lance e a bola passou perto.
- Pior que se fosse Meneghel, ele cairia ao invés de chutar.
- Poderia até ser penalte.
O tempo ia passando, o gol de empate não saía e o Náutico se abrindo mais na defesa. Waldemar resolve arriscar tirando Airton e colocando Elton. A mudança pouca diferença ofensiva resultou, porém possibilitou alguns contra-ataques ao adversário que não foi competente o suficiente para aproveitar. No melhor deles, um dos atacantes furou quase na pequena área, após cruzamento da esquerda.
Aos 34 minutos, o ABC perde um jogador por expulsão. Justamente o artilheiro do time: Elionar Bombinha. Pressão total! Entra Heffner no lugar do fraco Neno. A essa altura, o ABC todo recuado e ameçando nos contra-ataques. O Náutico com posse de bola no ataque, mas já não consegue criar boas jogadas, se abre todo na defesa e vai se salvando na defesa. Aos 43 minutos, para matar um desses contra-ataques, Everton apela e é expulso. Agora é tudo ou nada.
Chegamos ao 45 minutos. Falta na intermediária. Todo mundo para área.
- Vamos bater essa falta direito!
- É a última chance!
- GOOOLLLL! GOOOLLL!
- GOOOLLL!
- Anulou!
- Não é possível!
- Três impedidos.
- Justamente, Elton, que fez o gol, era o mais adiantado.
E acaba o jogo. Timbu volta a perder após cinco jogos de invencibilidade. Não dá para dizer que a derrota foi injusta, mas o time até que buscou o jogo e poderia ter obtido pelo menos o empate. Com o resultado, o G4 ficou mais distante, já são 5 pontos. Temos que voltar a vencer e a vitória tem que aparecer logo nesta terça contra o lanterna Duque de Caxias. Nós, como sempre, estaremos no bar apoiando.
- Garçon, a saidera!
domingo, 19 de junho de 2011
1 x 1 justo contra o Paraná
Sábado, 18 de junho. Estamos nós reunidos para mais uma partida do timbu. Torcida chegou cedo, hasteou as bandeiras já demarcando território.
- Vão querer um copinho (perguntava João)?
- Claaaaro. Bote a mais gelada que o jogo hoje é difícil.
Dois casais chegam, de passagem pelo bar, e vendo aquelas camisas e bandeiras:
- Vai ter jogo?
- Vai sim. Esse é o pessoal do Náutico.
- Vocês Náutico mesmo?
- Sim. É que o pessoal de Pernambuco torce mesmo pros seus times.
- Então é igual o pessoal de Goiás. O pessoal torce mesmo pro Vila, pro Atlético pro Goiás. Que diferença daqui de Manaus. Aqui nosso futebol está falido.
- Você é goiana?
- Sou!
- É nada! Ela é amazonense, mas morou em Goiás e só vive falando como se fosse de lá.
- Hahahahahaha.
Então começa o jogo. E esse pessoal, que chegou depois, decide ficar conosco vendo o jogo.
- Eu vou torcer pro Náutico, mesmo sendo Santa Cruz.
- Você é de Pernanbuco também?
- Não. É que já morei lá.
- Dos males o menor. Pelo menos não é Sport.
- Vai ser 1 x 0...
- Nada vai ser 2 x 1...
- O placar de que vocês chutarem, sendo vitória está ótimo.
- Eitaaaaa! Não!
Glédson acabava de salvar o Náutico, no comecinho do jogo, após lançamento longo nas costas da zaga. O jogo era duro. O domínio era do Náutico devido à estratégia do Paraná, que recuava todo e marcava muito bem, impedindo que o Náutico criasse jogadas. Ao recuperar a bola, o Paraná mostrava um bom toque de bola, deixando claro que o jogo era difícil.
Mesmo com dificuldades, algumas chances apareceram: primeiro com Elton, chutando desequilibrado, depois com Kiesa, que errou no domínio e parou pedindo penalte. Chances desperdiçadas. E assim foi a tônica do primeiro: Náutico com a bola, sem poder de penetração no bloqueio do Paraná e muitos passes errados. Quando a torcida começava a esboçar as primeiras vaias:
- Agora! Passa por ele!
- Penalteeeee!
- Claríssimo.
- Acho que ele se jogou.
Todo mundo achou penalte. Só um discordou. E Eduardo Ramos foi para a bola:
- Terça-feira ele bateu no canto esquerdo do goleiro.
- Atenção!
- Ah! Putz!
- Defendeu!
- Muito mal.
- Bateu igualzinho à terça-feira, só que mais fraco.
O penalte defendido deu novo ânimo aos paranistas, que começaram a tocar mais a bola no campo de ataque. Já Eduardo Ramos pareceu ter desanimado e pouco produziu no resto do primeiro tempo.
O narrador então anuncia:
- Tem gol em Paulista. E é do Salgueiro.
- Hehehehehe.
- Ei, Goiana! Nada contra você, mas tá Salgueiro um, Goiás zero.
Começa o segundo tempo e logo aos quatro minutos:
- Tira! Peeeega Glédson!
- Não! Não!
Um golaço de bicicleta do Paraná. A partir de daí, o Paraná se fecha ainda mais e o Náutico se mostra nervoso e desarrumado, tentando o empate de qualquer forma. Neste momento, ficou mais evidente o bom toque de bola e o equilíbrio tático do adversário. Na base do "bumba-meu-boi", o Náutico foi criando algumas chances, mas todas desperdiçadas. Foi aí que Phillip, que entrou no meio do segundo tempo, lança Kiesa. Este domina, entra na área e sobre novo penalte.
- Penalte!
- Agora tem que fazer.
- Quem vai para a bola é Eduardo Ramos de novo?
- Não. Agora é Peter. No estadual ele bateu igual a Eduardo Ramos.
- A-u-t-o-rizooOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL.
- Bateu muito bem.
- Estava difícil fazer gol hoje. Se não fosse de penalte...
- É, mais ainda faltam 18 minutos, o time pode crescer e virar isso ainda.
E foi o que quase aconteceu. O gol inflamou a torcida no estádio: "ôôÔôôÔô... Vamos virar Náuticoooo". No bar, as esperanças renovaram e, em campo, o Náutico cresceu. Duas boas chances para a virada, primeiro com Phillip cruzando para Kiesa perder e outra com Ronaldo Alves. É, poderiam ter entrado, mas o Paraná continuava perigoso e também quase fez o segundo dele em contra-ataques. No final do jogo, Jeff Silva expulso e Náutico com menos um em campo. Naquela altura, o jogo já estava equilibrado de novo e o empate era o resultado mais justo.
Fim de jogo. Empatamos em casa pela segunda vez. Dos males o menor, pois, agora o adversário, mostrou muita qualidade. Sexta-feira tem mais.
- Garçon! A saidera e a conta!
- Vão querer um copinho (perguntava João)?
- Claaaaro. Bote a mais gelada que o jogo hoje é difícil.
Dois casais chegam, de passagem pelo bar, e vendo aquelas camisas e bandeiras:
- Vai ter jogo?
- Vai sim. Esse é o pessoal do Náutico.
- Vocês Náutico mesmo?
- Sim. É que o pessoal de Pernambuco torce mesmo pros seus times.
- Então é igual o pessoal de Goiás. O pessoal torce mesmo pro Vila, pro Atlético pro Goiás. Que diferença daqui de Manaus. Aqui nosso futebol está falido.
- Você é goiana?
- Sou!
- É nada! Ela é amazonense, mas morou em Goiás e só vive falando como se fosse de lá.
- Hahahahahaha.
Então começa o jogo. E esse pessoal, que chegou depois, decide ficar conosco vendo o jogo.
- Eu vou torcer pro Náutico, mesmo sendo Santa Cruz.
- Você é de Pernanbuco também?
- Não. É que já morei lá.
- Dos males o menor. Pelo menos não é Sport.
- Vai ser 1 x 0...
- Nada vai ser 2 x 1...
- O placar de que vocês chutarem, sendo vitória está ótimo.
- Eitaaaaa! Não!
Glédson acabava de salvar o Náutico, no comecinho do jogo, após lançamento longo nas costas da zaga. O jogo era duro. O domínio era do Náutico devido à estratégia do Paraná, que recuava todo e marcava muito bem, impedindo que o Náutico criasse jogadas. Ao recuperar a bola, o Paraná mostrava um bom toque de bola, deixando claro que o jogo era difícil.
Mesmo com dificuldades, algumas chances apareceram: primeiro com Elton, chutando desequilibrado, depois com Kiesa, que errou no domínio e parou pedindo penalte. Chances desperdiçadas. E assim foi a tônica do primeiro: Náutico com a bola, sem poder de penetração no bloqueio do Paraná e muitos passes errados. Quando a torcida começava a esboçar as primeiras vaias:
- Agora! Passa por ele!
- Penalteeeee!
- Claríssimo.
- Acho que ele se jogou.
Todo mundo achou penalte. Só um discordou. E Eduardo Ramos foi para a bola:
- Terça-feira ele bateu no canto esquerdo do goleiro.
- Atenção!
- Ah! Putz!
- Defendeu!
- Muito mal.
- Bateu igualzinho à terça-feira, só que mais fraco.
O penalte defendido deu novo ânimo aos paranistas, que começaram a tocar mais a bola no campo de ataque. Já Eduardo Ramos pareceu ter desanimado e pouco produziu no resto do primeiro tempo.
O narrador então anuncia:
- Tem gol em Paulista. E é do Salgueiro.
- Hehehehehe.
- Ei, Goiana! Nada contra você, mas tá Salgueiro um, Goiás zero.
Começa o segundo tempo e logo aos quatro minutos:
- Tira! Peeeega Glédson!
- Não! Não!
Um golaço de bicicleta do Paraná. A partir de daí, o Paraná se fecha ainda mais e o Náutico se mostra nervoso e desarrumado, tentando o empate de qualquer forma. Neste momento, ficou mais evidente o bom toque de bola e o equilíbrio tático do adversário. Na base do "bumba-meu-boi", o Náutico foi criando algumas chances, mas todas desperdiçadas. Foi aí que Phillip, que entrou no meio do segundo tempo, lança Kiesa. Este domina, entra na área e sobre novo penalte.
- Penalte!
- Agora tem que fazer.
- Quem vai para a bola é Eduardo Ramos de novo?
- Não. Agora é Peter. No estadual ele bateu igual a Eduardo Ramos.
- A-u-t-o-rizooOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLL.
- Bateu muito bem.
- Estava difícil fazer gol hoje. Se não fosse de penalte...
- É, mais ainda faltam 18 minutos, o time pode crescer e virar isso ainda.
E foi o que quase aconteceu. O gol inflamou a torcida no estádio: "ôôÔôôÔô... Vamos virar Náuticoooo". No bar, as esperanças renovaram e, em campo, o Náutico cresceu. Duas boas chances para a virada, primeiro com Phillip cruzando para Kiesa perder e outra com Ronaldo Alves. É, poderiam ter entrado, mas o Paraná continuava perigoso e também quase fez o segundo dele em contra-ataques. No final do jogo, Jeff Silva expulso e Náutico com menos um em campo. Naquela altura, o jogo já estava equilibrado de novo e o empate era o resultado mais justo.
Fim de jogo. Empatamos em casa pela segunda vez. Dos males o menor, pois, agora o adversário, mostrou muita qualidade. Sexta-feira tem mais.
- Garçon! A saidera e a conta!
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Timbu reencontra a vitória em Paulista
14 de junho de 2011. O primeiro jogo do Náutico no "meio da semana". O horário, em Manaus, era atípico: 18:30. O povo saindo do trabalho e encarando trânsito congestionado. Nada que afastasse o torcedor alvirrubro do Bar do Náutico.
O jogo já rolando e eles chegando. A medida que o Náutico atacava, uma cerveja era pedida, um outro torcedor chegava.
- Boa noite! Boa Noite!
- Olha aí, Roberto, pelo primeira vez no ano no bar do Náutico.
- Cadê Alexandre?
- Já está vindo. Está fechando a clínica e daqui a pouco chega.
- E o jogo? Está jogando bem?
- Está jogando melhor que o Salgueiro, mas está apanhando do gramado. Está querendo tocar a bola, mas com este gramado não dá.
O Náutico jogava na cidade de Paulista contra o Salgueiro. Duelo local, contra um time intermediário no campeonato estadual, mas que tem jogando bem na Série B. No primeiro tempo, o Náutico tentou se impor e o Salgueiro jogou respeitando, só na marcação e tentando contra-atacar. Domínio maior do Náutico, mas poucas chances claras de gol. Na melhor delas, no final do primeiro tempo, Everton recebe a área e chuta para fora, na rede. E termina a primeira etapa: 0 x 0.
- Olha Alexandre aí. Chegou e ainda vai poder assistir os melhores momentos.
- Olá, e este telão aí? Não sabia que o bar agora estava assim.
- Fica muito bom o telão a noite, né?
- Garçom! A mais gelada, por favor!
No segundo tempo, nenhuma substituição nos dois times. Recomeça o jogo e o Salgueiro volta melhor. Começa a sair pro jogo e o deixa o Náutico com dificuldades para encaixar os ataques.
Após 15 minutos, o Náutico retoma o controle da partida. Chances começam a aparecer.
- Agora Eduardo Ramos, cruza! Cruza!
- É gol! Quaaaaase!
- Iria ser gol contra do zagueiro!
E mais uma.
- Passa lateral, passa.
- Isso! Chuta!
- Agoraaa! Nãããõooo!
- Como perde um gol desse, Kiesa! Goleiro caído. Era só parar a bola e bater do outro lado.
De tanto insistir, o gol sai.
- Que passe de cabeça!
- Faaaaazzz!
- Gooooll! Gooollll!
- Finamente, Kiesaaaa!
- E olha como agora bateu certinho: cruzado, sem chance pro goleiro.
Depois do gol, o Salgueiro se perdeu.
- Agora, Peter. Toca.
- Não! Toca essa bola!
- Deu penalte! Deu penalte!
- Penalteeee!
- Será que foi?
- O que importa é que o juíz marcou.
- Eduardo Ramos na cobrança.
- Vou nem olhar.
- Goooollll!
Agora sim. Com 2 x 0 e o adversário batido, não era possível que o que aconteceu sábado passado fosse se repetir. Agora o time parece ter aprendido a lição: reforça a marcação e sai só contra-ataques. Já nos descontos, penalte para o Salgueiro.
- Pronto! Só para piorar o saldo.
- Vai perder!
- Perdeeeeeuuuu!
- Eu não falei.
Fim de jogo em Paulista. A primeira vitória fora de casa (a primeira derrota do Salgueiro em casa) e a nona posição na tabela, mas só a dois pontinhos do líder. Jogo terminando cedinho, e com vitória, não teve jeito:
- Garçom! Bote várias que hoje é dia de bebemorar!
O jogo já rolando e eles chegando. A medida que o Náutico atacava, uma cerveja era pedida, um outro torcedor chegava.
- Boa noite! Boa Noite!
- Olha aí, Roberto, pelo primeira vez no ano no bar do Náutico.
- Cadê Alexandre?
- Já está vindo. Está fechando a clínica e daqui a pouco chega.
- E o jogo? Está jogando bem?
- Está jogando melhor que o Salgueiro, mas está apanhando do gramado. Está querendo tocar a bola, mas com este gramado não dá.
O Náutico jogava na cidade de Paulista contra o Salgueiro. Duelo local, contra um time intermediário no campeonato estadual, mas que tem jogando bem na Série B. No primeiro tempo, o Náutico tentou se impor e o Salgueiro jogou respeitando, só na marcação e tentando contra-atacar. Domínio maior do Náutico, mas poucas chances claras de gol. Na melhor delas, no final do primeiro tempo, Everton recebe a área e chuta para fora, na rede. E termina a primeira etapa: 0 x 0.
- Olha Alexandre aí. Chegou e ainda vai poder assistir os melhores momentos.
- Olá, e este telão aí? Não sabia que o bar agora estava assim.
- Fica muito bom o telão a noite, né?
- Garçom! A mais gelada, por favor!
No segundo tempo, nenhuma substituição nos dois times. Recomeça o jogo e o Salgueiro volta melhor. Começa a sair pro jogo e o deixa o Náutico com dificuldades para encaixar os ataques.
Após 15 minutos, o Náutico retoma o controle da partida. Chances começam a aparecer.
- Agora Eduardo Ramos, cruza! Cruza!
- É gol! Quaaaaase!
- Iria ser gol contra do zagueiro!
E mais uma.
- Passa lateral, passa.
- Isso! Chuta!
- Agoraaa! Nãããõooo!
- Como perde um gol desse, Kiesa! Goleiro caído. Era só parar a bola e bater do outro lado.
De tanto insistir, o gol sai.
- Que passe de cabeça!
- Faaaaazzz!
- Gooooll! Gooollll!
- Finamente, Kiesaaaa!
- E olha como agora bateu certinho: cruzado, sem chance pro goleiro.
Depois do gol, o Salgueiro se perdeu.
- Agora, Peter. Toca.
- Não! Toca essa bola!
- Deu penalte! Deu penalte!
- Penalteeee!
- Será que foi?
- O que importa é que o juíz marcou.
- Eduardo Ramos na cobrança.
- Vou nem olhar.
- Goooollll!
Agora sim. Com 2 x 0 e o adversário batido, não era possível que o que aconteceu sábado passado fosse se repetir. Agora o time parece ter aprendido a lição: reforça a marcação e sai só contra-ataques. Já nos descontos, penalte para o Salgueiro.
- Pronto! Só para piorar o saldo.
- Vai perder!
- Perdeeeeeuuuu!
- Eu não falei.
Fim de jogo em Paulista. A primeira vitória fora de casa (a primeira derrota do Salgueiro em casa) e a nona posição na tabela, mas só a dois pontinhos do líder. Jogo terminando cedinho, e com vitória, não teve jeito:
- Garçom! Bote várias que hoje é dia de bebemorar!
domingo, 12 de junho de 2011
Empate que não se explica
É a quarta rodada. Alvirrubros mais uma vez invadem o bar. Desta vez, não tinha nenhuma pelada passando nas outras TVs. O bar todo era nosso.
- Vamos sentando.
- Chefe, a primeira cerveja do d.... Goooooolll!
Dessa vez não tivemos nem tempo de aquecer. Com um minuto de jogo, o Náutico já fazia 1 x 0. Com três minutos, boa chance perdida. Com quatro, invade área e erra o passe.
- Nossa! Em cinco minutos, o time já jogou mais que em todo o campeonato.
- É. Hoje vai. Hoje é o dia!
E as chances foram sendo perdidas. O Bragantino mostrava porque estava na vice-lanterna. Fraquíssimo! Porém, o Náutico não conseguia transformar em gols tanta facilidade em campo. O Bragantino, quando saia pro jogo, só ameaça jogando bola para área porque nossa defesa continuava dando susto. O time estava jogando fácil, mas faltou competência para 3 ou 4 gols no primeiro tempo.
Começa o segundo tempo. Náutico volta pressionando. 15 minutos de pressão até que Derley arranca, passa por dois e deixa Kiesa livre. Gooooollll. É o segundo do Náutico.
- Finalmente, né? O Náutico perdendo gols direto. A coisa já podia ficar perigosa.
- Agora com dois a zero, ficamos mais tranquilos.
E as chances se suscendem. Na melhor delas, Eduardo Ramos invade área, o goleiro dá rebote e a bola sobra para Kiesa, na frente do gol, só ele, um zagueiro e a bola. E ele chuta no zagueiro. Não vou transcrever os palavrões que foram ouvidos no bar, nesta hora.
Em seguida, o Bragantino se abre. O técnico coloca atacantes e vai pro desespero, mas nada de ameaçar. Num lance despretencioso, cruzamento para área, o zagueiro Ronaldo Alves corta a bola deixando nos pés de Juninho Quixadá, de frente para gol.
- Naãão! Tiráááááá!
É o gol do Bragantino.
- Lá vai o Náutico complicar um jogo fácil desse.
Bragantino pega moral. Vai com tudo para cima e sempre deixando a zaga aberta. Pegamos vários contra-ataques, sem marcação e várias chances de gols incríveis sendo perdidas que não lembro nem quantos foram. Derley chutando cruzado, com a bola passando a um palmo do gol. Rogério limpa jogada, chuta de fora da área, a bola bate na trave, nas costas do goleiro e sai por cima do gol. Depois desse lance pensei que aquilo era um mau sinal. Como se estivesse escrito que nao deveríamos ganhar esse jogo.
Nos minutos finais, o Náutico faz o certo. Mantém a posse de bola no ataque, sem sofrer pressão alguma do Bragantino. Aí, chegamos aos 45 minutos. O Bragantino vai ao ataque, toca a bola e passa para Leonardo, na frente da meia-lua. Ele recebe e gira. Ninguém marca, todo mundo olhando e ele acerta o ângulo.
- PQP!
Era o empate. O jogo "mais ganho" do ano, contra um adversário fraquíssimo. E não ganhamos. Um resultado para desanimar qualquer torcedor.
- Vamos sentando.
- Chefe, a primeira cerveja do d.... Goooooolll!
Dessa vez não tivemos nem tempo de aquecer. Com um minuto de jogo, o Náutico já fazia 1 x 0. Com três minutos, boa chance perdida. Com quatro, invade área e erra o passe.
- Nossa! Em cinco minutos, o time já jogou mais que em todo o campeonato.
- É. Hoje vai. Hoje é o dia!
E as chances foram sendo perdidas. O Bragantino mostrava porque estava na vice-lanterna. Fraquíssimo! Porém, o Náutico não conseguia transformar em gols tanta facilidade em campo. O Bragantino, quando saia pro jogo, só ameaça jogando bola para área porque nossa defesa continuava dando susto. O time estava jogando fácil, mas faltou competência para 3 ou 4 gols no primeiro tempo.
Começa o segundo tempo. Náutico volta pressionando. 15 minutos de pressão até que Derley arranca, passa por dois e deixa Kiesa livre. Gooooollll. É o segundo do Náutico.
- Finalmente, né? O Náutico perdendo gols direto. A coisa já podia ficar perigosa.
- Agora com dois a zero, ficamos mais tranquilos.
E as chances se suscendem. Na melhor delas, Eduardo Ramos invade área, o goleiro dá rebote e a bola sobra para Kiesa, na frente do gol, só ele, um zagueiro e a bola. E ele chuta no zagueiro. Não vou transcrever os palavrões que foram ouvidos no bar, nesta hora.
Em seguida, o Bragantino se abre. O técnico coloca atacantes e vai pro desespero, mas nada de ameaçar. Num lance despretencioso, cruzamento para área, o zagueiro Ronaldo Alves corta a bola deixando nos pés de Juninho Quixadá, de frente para gol.
- Naãão! Tiráááááá!
É o gol do Bragantino.
- Lá vai o Náutico complicar um jogo fácil desse.
Bragantino pega moral. Vai com tudo para cima e sempre deixando a zaga aberta. Pegamos vários contra-ataques, sem marcação e várias chances de gols incríveis sendo perdidas que não lembro nem quantos foram. Derley chutando cruzado, com a bola passando a um palmo do gol. Rogério limpa jogada, chuta de fora da área, a bola bate na trave, nas costas do goleiro e sai por cima do gol. Depois desse lance pensei que aquilo era um mau sinal. Como se estivesse escrito que nao deveríamos ganhar esse jogo.
Nos minutos finais, o Náutico faz o certo. Mantém a posse de bola no ataque, sem sofrer pressão alguma do Bragantino. Aí, chegamos aos 45 minutos. O Bragantino vai ao ataque, toca a bola e passa para Leonardo, na frente da meia-lua. Ele recebe e gira. Ninguém marca, todo mundo olhando e ele acerta o ângulo.
- PQP!
Era o empate. O jogo "mais ganho" do ano, contra um adversário fraquíssimo. E não ganhamos. Um resultado para desanimar qualquer torcedor.
sábado, 11 de junho de 2011
Empate em Criciúma e nada de gols
04 de junho de 2011. Sábado de sol e jogo da seleção. "Bem amigos da Rede Globo.. Brasil x Holanda jogam em Goiânia...".
Pronto, a frase acima foi tudo que ouvimos do jogo da subseleção brasileira. Nossa verdadeira seleção estava em Santa Catarina, na Cidade de Cricíúma, para seu terceiro jogo no campeonato e nossa torcida de mais uma vez reunida no Bar.
- Oi, Júnior
- Olá, Edmilson.
- Tanto horário para esse jogo do Brasil, vai ser logo agora?
- Pois é. O telão será novamente nosso e a TVzinha vai ficar nesse joguinho.
O sábado foi de muito sol. Dia da Marcha para Jesus em Manaus. Gente passando a toda hora na frente do Bar.
- Piiii-Biiii!
- E, olha lá! Fernando no carro!
- Ei, vai vir ver o jogo não?
- Hoje não vai dar. Estou indo para aula. Vou ficar só na vontade.
Começa o jogo. Criciúma toma a iniciativa, Náutico bem postado na defesa. Cricíúma tenta, Náutico encaixa bons contra-ataques.
- Boa chance! Olha o gol! Uhuuu!
A cada bom lance do Náutico e grito da torcida, o pessoal que estava indo para a Marcha Para Jesus entrava no Bar.
- Foi gol do Brasil?
- De quem? Hahahhahahah!
- Ah, pensei que era jogo da seleção.
- Mas é. Seleção do Náutico. Quer tomar um copinho, amigo?
- Não. Não bebo.
- Vai com Deus.
E esse diálogo se repetiu até o fim do primeiro tempo. Um primeiro tempo em que o Náutico se preocupou em marcar forte para corrigir seu maior problema, justamente a defesa. E foi muito bem, pois não levou perigo na defesa e teve chance de abrir o placar.
No segundo tempo, o jogo mudou. Criciúma volta melhor, ataca mais e começa a despediçar chances.
- Edmilson, a gente não encaixa mais nenhum contra-cheque.
- Pois é. Eduardo Ramos está sumido.
- Olha, aí! Ele vai ser substituído.Quem vai entrar?
- Elton vai entrar. Agora vão ser quatro volantes para segurar os ataques.
O tempo vai passando, a pressão aumenta. Alguns contra-ataques desperdiçados e Glédson salvando tudo. Já são 40 do segundo tempo.
- Nãããooo!
- Gol do Criciúma. Que falha do zagueiro!
- Anulou! Anulou!
- Cadê o replay?
- Olha aí, o jogador do Criciúma levou a bola com mão.
- Graças a Deus! Pensei que o zagueiro tinha entregue a bola de graça.
- Isso Kiesa! Cruzaaaaa!
- Alexaaaandro, Quaaaaase!
- No finalzinho. Eu vi essa bola dentro. Seria o gol da vitória.
Fim de jogo. Náutico consegue um bom empate fora de casa e, pela primeira vez no ano, fica dois jogos sem tomar gol. Esse fato mostra o quanto a defesa vinha mal e que Waldemar Lemos está trabalhando para melhorar esse fundamento.
- E o jogo do Brasil?
- Vixe! Nem lembrava mais desse jogo.
Sábado tem mais!
Pronto, a frase acima foi tudo que ouvimos do jogo da subseleção brasileira. Nossa verdadeira seleção estava em Santa Catarina, na Cidade de Cricíúma, para seu terceiro jogo no campeonato e nossa torcida de mais uma vez reunida no Bar.
- Oi, Júnior
- Olá, Edmilson.
- Tanto horário para esse jogo do Brasil, vai ser logo agora?
- Pois é. O telão será novamente nosso e a TVzinha vai ficar nesse joguinho.
O sábado foi de muito sol. Dia da Marcha para Jesus em Manaus. Gente passando a toda hora na frente do Bar.
- Piiii-Biiii!
- E, olha lá! Fernando no carro!
- Ei, vai vir ver o jogo não?
- Hoje não vai dar. Estou indo para aula. Vou ficar só na vontade.
Começa o jogo. Criciúma toma a iniciativa, Náutico bem postado na defesa. Cricíúma tenta, Náutico encaixa bons contra-ataques.
- Boa chance! Olha o gol! Uhuuu!
A cada bom lance do Náutico e grito da torcida, o pessoal que estava indo para a Marcha Para Jesus entrava no Bar.
- Foi gol do Brasil?
- De quem? Hahahhahahah!
- Ah, pensei que era jogo da seleção.
- Mas é. Seleção do Náutico. Quer tomar um copinho, amigo?
- Não. Não bebo.
- Vai com Deus.
E esse diálogo se repetiu até o fim do primeiro tempo. Um primeiro tempo em que o Náutico se preocupou em marcar forte para corrigir seu maior problema, justamente a defesa. E foi muito bem, pois não levou perigo na defesa e teve chance de abrir o placar.
No segundo tempo, o jogo mudou. Criciúma volta melhor, ataca mais e começa a despediçar chances.
- Edmilson, a gente não encaixa mais nenhum contra-cheque.
- Pois é. Eduardo Ramos está sumido.
- Olha, aí! Ele vai ser substituído.Quem vai entrar?
- Elton vai entrar. Agora vão ser quatro volantes para segurar os ataques.
O tempo vai passando, a pressão aumenta. Alguns contra-ataques desperdiçados e Glédson salvando tudo. Já são 40 do segundo tempo.
- Nãããooo!
- Gol do Criciúma. Que falha do zagueiro!
- Anulou! Anulou!
- Cadê o replay?
- Olha aí, o jogador do Criciúma levou a bola com mão.
- Graças a Deus! Pensei que o zagueiro tinha entregue a bola de graça.
- Isso Kiesa! Cruzaaaaa!
- Alexaaaandro, Quaaaaase!
- No finalzinho. Eu vi essa bola dentro. Seria o gol da vitória.
Fim de jogo. Náutico consegue um bom empate fora de casa e, pela primeira vez no ano, fica dois jogos sem tomar gol. Esse fato mostra o quanto a defesa vinha mal e que Waldemar Lemos está trabalhando para melhorar esse fundamento.
- E o jogo do Brasil?
- Vixe! Nem lembrava mais desse jogo.
Sábado tem mais!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Eduardo Ramos Decide
O dia é 28 de maio 2011.
- Alô!
- Oi, Carlos. É Adley!
- N-A-U-T-I-C-O!
- Sempre! Vê só! Vai pro bar hoje?
- Vou! Estou saindo daqui a pouco. Vou mais cedo para ver um pouco daquela pelada que vai ter antes.
- Até lá.
Cheguei no bar, puxei a cadeira. Tinha um pessoal já lá vendo a preliminar. Uma pelada qualquer aí. Um tal "champions sei lá o que". A galera do Náutico também chegou cedo.
- Ei, João. Tá na hora! Bota lá no jogo do Náutico. Bota no telão e deixa a TV neste outro jogo.
- Feito! Fica o Náutico no telão e esse jogo do Barcelona na telinha.
- Rapaz, Waldemar trocou meio time, foi?
- Foi mesmo. Acho que barrou os caras que não estão querendo jogar por causa dos salários atrasados.
- Isso é bom. Só fica quem quer jogar.
E começa o jogo!
- Olha só! O Goiás tocando bola no começo. O Náutico está meio enrolado.
- Só Rogério busca jogo. Esse Rogério é bom. O Náutico já deveria renovar o contrato dele. É jovem e mostra que tem futuro.
O tempo vai passando.
- Agora sim, estamos dominando. Só falta o gol.
- É agora! Vai Kiesa! Uhhhh!
- Quase!
- Já era para ter feito pelo menos um. Perder gol demais é fatal.
Termina o primeiro tempo.
- João outra gelada!
- Eduardo Ramos está no banco, né?
- Está? Será que Waldemar volta com Eduardo Ramos?
- Olha aí! Eduardo Ramos vai entrar no lugar de William.
Começa o segundo tempo.
- Começou! Bora Náutico! Eita! Gooooooolllllll!
- Gooollll!
- Goooolllll!
- Goooooolllllll!
- Foi de Eduardo Ramos. Primeiro toque dele na bola.
- O cara tem estrela mesmo. E olha o replay. Ele tentou cruzar e acertou o ângulo!
O segundo tempo segue e o Náutico continua jogando bem, mas perdendo muito gol. Quando não é um chute errado, é um passe mal-feito na hora de deixar o atacante na cara do gol.
- Agora o jogo está ficando perigoso. 30 minutos e o Goiás resolveu se abrir. Náutico com vários contra-ataques. Já era para ter matado o jogo.
- 40 minutos!
- 44 minutos! Não! Pra que um falta besta dessa. Lá vem bola na área. Era tudo que o Goiás queria.
- Vai. Tiiiiiiira Gledson!
- Acabou! N-A-U-T-I-C-O!
Fim de jogo. E o Náutico consegue sua primeira vitória. O time cheio de caras novas, após a derrota na estréia, mostrou desentrosamento, mas jogou muito bem. Foram muitas chances criadas. Só faltou mais qualidade para botar a bola para dentro. O Goiás, que é um dos favoritos ao acesso, jogou pouco. Foi uma vitória merecida, mas poderia ter sido mais tranquila.
O gol foi de sorte, é verdade, compensou o azar de tantos gols perdidos. E Eduardo Ramos, hein? Voltou ao time já chegou fazendo o gol da vitória no primeiro toque na bola. Mostra o quanto que o Náutico é dependente de seu futebol. Bebemoremos! É a primeira vitória no campeonato!
- Alô!
- Oi, Carlos. É Adley!
- N-A-U-T-I-C-O!
- Sempre! Vê só! Vai pro bar hoje?
- Vou! Estou saindo daqui a pouco. Vou mais cedo para ver um pouco daquela pelada que vai ter antes.
- Até lá.
Cheguei no bar, puxei a cadeira. Tinha um pessoal já lá vendo a preliminar. Uma pelada qualquer aí. Um tal "champions sei lá o que". A galera do Náutico também chegou cedo.
- Ei, João. Tá na hora! Bota lá no jogo do Náutico. Bota no telão e deixa a TV neste outro jogo.
- Feito! Fica o Náutico no telão e esse jogo do Barcelona na telinha.
- Rapaz, Waldemar trocou meio time, foi?
- Foi mesmo. Acho que barrou os caras que não estão querendo jogar por causa dos salários atrasados.
- Isso é bom. Só fica quem quer jogar.
E começa o jogo!
- Olha só! O Goiás tocando bola no começo. O Náutico está meio enrolado.
- Só Rogério busca jogo. Esse Rogério é bom. O Náutico já deveria renovar o contrato dele. É jovem e mostra que tem futuro.
O tempo vai passando.
- Agora sim, estamos dominando. Só falta o gol.
- É agora! Vai Kiesa! Uhhhh!
- Quase!
- Já era para ter feito pelo menos um. Perder gol demais é fatal.
Termina o primeiro tempo.
- João outra gelada!
- Eduardo Ramos está no banco, né?
- Está? Será que Waldemar volta com Eduardo Ramos?
- Olha aí! Eduardo Ramos vai entrar no lugar de William.
Começa o segundo tempo.
- Começou! Bora Náutico! Eita! Gooooooolllllll!
- Gooollll!
- Goooolllll!
- Goooooolllllll!
- Foi de Eduardo Ramos. Primeiro toque dele na bola.
- O cara tem estrela mesmo. E olha o replay. Ele tentou cruzar e acertou o ângulo!
O segundo tempo segue e o Náutico continua jogando bem, mas perdendo muito gol. Quando não é um chute errado, é um passe mal-feito na hora de deixar o atacante na cara do gol.
- Agora o jogo está ficando perigoso. 30 minutos e o Goiás resolveu se abrir. Náutico com vários contra-ataques. Já era para ter matado o jogo.
- 40 minutos!
- 44 minutos! Não! Pra que um falta besta dessa. Lá vem bola na área. Era tudo que o Goiás queria.
- Vai. Tiiiiiiira Gledson!
- Acabou! N-A-U-T-I-C-O!
Fim de jogo. E o Náutico consegue sua primeira vitória. O time cheio de caras novas, após a derrota na estréia, mostrou desentrosamento, mas jogou muito bem. Foram muitas chances criadas. Só faltou mais qualidade para botar a bola para dentro. O Goiás, que é um dos favoritos ao acesso, jogou pouco. Foi uma vitória merecida, mas poderia ter sido mais tranquila.
O gol foi de sorte, é verdade, compensou o azar de tantos gols perdidos. E Eduardo Ramos, hein? Voltou ao time já chegou fazendo o gol da vitória no primeiro toque na bola. Mostra o quanto que o Náutico é dependente de seu futebol. Bebemoremos! É a primeira vitória no campeonato!
domingo, 5 de junho de 2011
Estréia com derrota e goleada em São Paulo
21 de maio de 2001, o Náutico estréia na Série B 2011. Era a reestréia também no Bar do Náutico versão de 2011, afinal, pela primeira vez no ano, nossa kombi de alvirrubros de Manaus voltava a se reunir para acompanhar um jogo do timbuzinho.
Cheguei cedo, peguei minha cadeira, coloquei no local já tradicional:
- Oi, João. Hoje começa tudo de novo.
- Opa, tudo certo. Vamos ver se ano esse eu trago mais sorte pra vocês, né? Ano passado, O Náutico começou bem, mais depois foi caindo.
- Vamos torcer. Bota aquela mais gelada!
- Agora!
Começa a transmissão, toca o hino nacional. Começa a partida.
- Júnior, cadê o pessoal?
- Estão tudo atrasado, João, mas já estão chegando... Eita! Olha o gol! ....Aaaaahhh! Filha da mãe esse Deyvid Sacconi.
Pois é o Náutico acabava de perder um gol feito com um minuto de jogo. No minuto seguinte, gol da Portuguesa. "Quem não faz leva." (falou João em seguida). Logo após, foram chegando os alvirrubros atrasados. Edmilson, Adley, cada um que chagava já olhava para TV e dizia "Mas já? 1 x 0?"
Depois do gol, o Náutico sentiu o golpe e foi pressionado nos minutos seguintes. Aos poucos, melhorou em campo, passou a ter posse bola e o jogo ficou equilibrado. Depois dos 25 minutos, passou a dominar o jogo. Várias chances de empatar desperdiçadas.
Acaba o primeiro o tempo e ficou a sensação de dava para ter empatado.
Começa ao segundo tempo e ..... o DESASTRE.
Em 17 minutos 3 gols da Portuguesa. No segundo tempo, o Náutico não existiu. Voltou dormindo, tomou gols bobos e pouco criou no ataque.
Só restava uma coisa a fazer:
- João, desce mais outra gelada para galera aqui (eu).
- Um tira-gosto de calabresa também (Adley)
Vamos beber que hoje não foi o dia do timbu.
Cheguei cedo, peguei minha cadeira, coloquei no local já tradicional:
- Oi, João. Hoje começa tudo de novo.
- Opa, tudo certo. Vamos ver se ano esse eu trago mais sorte pra vocês, né? Ano passado, O Náutico começou bem, mais depois foi caindo.
- Vamos torcer. Bota aquela mais gelada!
- Agora!
Começa a transmissão, toca o hino nacional. Começa a partida.
- Júnior, cadê o pessoal?
- Estão tudo atrasado, João, mas já estão chegando... Eita! Olha o gol! ....Aaaaahhh! Filha da mãe esse Deyvid Sacconi.
Pois é o Náutico acabava de perder um gol feito com um minuto de jogo. No minuto seguinte, gol da Portuguesa. "Quem não faz leva." (falou João em seguida). Logo após, foram chegando os alvirrubros atrasados. Edmilson, Adley, cada um que chagava já olhava para TV e dizia "Mas já? 1 x 0?"
Depois do gol, o Náutico sentiu o golpe e foi pressionado nos minutos seguintes. Aos poucos, melhorou em campo, passou a ter posse bola e o jogo ficou equilibrado. Depois dos 25 minutos, passou a dominar o jogo. Várias chances de empatar desperdiçadas.
Acaba o primeiro o tempo e ficou a sensação de dava para ter empatado.
Começa ao segundo tempo e ..... o DESASTRE.
Em 17 minutos 3 gols da Portuguesa. No segundo tempo, o Náutico não existiu. Voltou dormindo, tomou gols bobos e pouco criou no ataque.
Só restava uma coisa a fazer:
- João, desce mais outra gelada para galera aqui (eu).
- Um tira-gosto de calabresa também (Adley)
Vamos beber que hoje não foi o dia do timbu.
Assinar:
Postagens (Atom)