- Olha quem chegou!
- Caduuuuuu!!!!!
- Alvirrubro de verdade é alvirrubro desde criancinha. Quantos anos?
- 2 anos. A geração alvirrubra do futuro já está aqui no bar conosco.
Era domingo, 29 de julho de 2012. Com a chegada do ilustre alvirrubrinho, a galera ficava mais animada para o jogo contra a Portuguesa, em São Paulo, após a sequência de duas derrotas.
O jogo começou e o pequeno, ainda assustado com tanta gente, só tirava os olhos da TV para pedir biscoito.
- Esse menino está passando fome. Não é possível.
- É o nervosismo com o jogo.
- Olha lá!
- Gooollllll!!!!!
- Gooollllll!!!!! Gooollllll!!!!!
- Goooooooooooollllllllllllllllll!!!!!
- Kiesa matador!
- Eneeeeeee-aaaaaa-uuuuuu-têÊêÊêÊeee-I-Cê-O!
- Náutico! Náutico! Náutico!
Menos de 10 minutos de jogo e o Náutico abria o placar. Chutaço de Kiesa, no ângulo. O jogo começava muito bem. O esquema de jogo surpreendia a Portuguesa, mas, aos poucos, o time começou a ser dominado e depois dos 30 minutos, a Portuguesa empatava.
- Muito fácil fazer gol no Náutico. O cara recebe, pára, pensa, planeja, desiste, pensa de novo, cruza e ninguém marca.
- E o goleiro? Não havia tocado na bola. A primeira bola que vai entra.
- Mas o placar é justo, gente. O time parou de atacar e só assiste.
- É. Pega outra cerveja aí, que tá difícil.
- E havia começado tão bem. Tocando bola...
Intervalo. Cerveja gelada e aquele arrumadinho caprichado para todos. E Cadu, só no biscoito e na água.
- Eu acho que esse menino é rubro-negro. Está muito calado!
- O que é isso, Thomas. Me xingue de outra coisa, mas não me dê um desgosto desse não.
- Kkkkkkkkkk!
- Começou. Bora ganhar essa!
O segundo tempo começou exatamente como terminou o primeiro: com o domínio da Lusa. Não demorou e Ananias desempatou para os donos da casa.
- Eeeeeeita defesinha.
- A defesa do Náutico é um cabaré!
- É o que, André?
- É um Cabaré! É só chegar, entrar e se satisfazer.
- Hahahaha. Só esse André mesmo para fazer a gente rir hoje.
Pronto. Com o placar desfavorável, o Timbu teve que ir ao ataque, de qualquer jeito, e desfazer o esquema defensivo. Galo mexeu no time, os volantes avançaram, mas os ataques pouco levaram perigo.
- Esse Breitner não faz nada que preste.
- Não domina, não passa, não chuta!
- Vai ser difícil empatar assim.
- Olha o contra-ataque. 3 contra 2.
- Ufa! Nos salvamos. Ainda bem que errou o cruzamento.
- Caramba a bola não saiu. Vai em cima, pô.
- Gol.
- Caçamba! Vai te danar!
- O cara cruza errado, a bola passa por todo mundo e ainda deixam o outro cara pegar a bola, sozinho do outro lado.
- E a zaga? Com tudo isso, o cara pega o rebote, pára, conta até vinte e cruza de novo sem marcação. Aí é muito fácil.
- E esse goleiro que não faz uma defesa?
- Aí não foi culpa dele não.
- Goleiro que é bom, de vez em quando, faz uns milagres. Esse Felipe não. Toda bola no gol entra.
- Fechou o caixão.
De fato, ao fazer o terceiro gol, já perto dos 40 minutos do segundo tempo, a Portuguesa matava o jogo. O placar final de 3x1 para a Lusa era justo. O Náutico começou muito bem os primeiros 20 minutos, mas depois foi outro time.
- Gente, pede a conta!
- Vamos embora, Cadu?
- Traz ele mais vezes. Na próxima a gente ganha.
- Ele volta, mas para a gente ganhar, tem que melhorar essa defesa.
- Como é mesmo, André?
- Essa defesa é um Cabaré!
O Náutico chegava à terceira derrota consecutiva e se aproximava da zona de rebaixamento. Pela primeira vez, começávamos a nos preocupar com esta aproximação. O time precisava reagir. Estava mais que na hora.
sábado, 20 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Muitos gols e virada do Coritiba nos Aflitos
25 de julho de 2012. O jogo deste dia era contra o Coritiba, que estava na zona de rebaixamento, mais por conta da priorização à Copa do Brasil do que por outra coisa. Era noite de quarta-feira e jogo cedo, às 19:30. A galera já estava no bar, mas, mais uma vez, seria difícil comparecer. Enquanto o bebê não dormia, o jeito era acompanhar na Internet. Mas como, se a Internet resolveu ficar mais lenta que o habitual logo na hora do jogo? Enquanto a transmissão em vídeo do jogo não carregava, o Twitter me avisava:
"@brenopires: Mas que falha de marcação. Coritiba empata: 1x1".
Pensei: "Já? Não são nem 12 minutos!"
Continuava minha briga para carregar o stream de vídeo e vinha nova informação:
"@jdeandradeneto: Agora sim! Kiesa 2x1. Melhor investimento do ano."
Menos de 20 minutos e o jogo já estava 2x1 pro Timbu. Ótimo, mas eu queria ver o jogo. Com quase 30 minutos, a Internet teve pena de mim.
- Agora sim! Náutico na telinha do notebook.
Até o fim do primeiro tempo, nos 15 minutos de jogo "olhado", deu para ver o Coritiba não era bobo e, por pouco, não empatava o jogo ainda no primeiro tempo. Assim, o Náutico garantiu o resultado no primeiro tempo.
No intervalo, a sogra veio avisar que o bebê acabava de dormir. Então, hora de correr para o bar.
- Boa noite! Cheguei, pessoal.
- Isso é hora? Já está no segundo tempo e a bola já está rolando há um minuto.
- Então deixa eu me acomodar aqui. Alguém me passa um copo.
- Gol do Coritiba.
- Que frango de Felipe! Goleiro bosta!
Mas só deu tempo de sentar. Antes de abrir a primeira cerveja. O Coritiba empatava o jogo novamente.
- Júnior, a culpa é tua. Que pé-frio da cebola!
- Minha não. Com um goleirinho desse, não tem quem tenha pé quente.
Cinco minutos depois.
- Sai, Felipe!
- Vai te danar. Como é que um goleiro sai desse jeito do gol. Quase gol do Coritiba.
- Foi Alessandro quem salvou em cima da linha.
- Outro escanteio.
- De novo, pô!
- Deu penalte!
- Penalte e expulsão.
- Por que?
- Alessandro tirou com a mão. Iria ser gol direto.
- Mas tudo por culpa de Felipe. Outra saída de gol errada.
- Agora é torcer para errar o penalte.
- Vai perder! Vai perder!
- Olha para Roberto. Está nem vendo.
- Pega, Felipe!
- Gol.
- Caramba! Coritiba virou em 9 minutos.
Depois do apagão que o Náutico sofreu no segundo tempo, a única saída era colocar a cabeça no lugar e partir para nova virada. Mas qual? O time se abateu e as tentativas de jogadas ofensivas acabavam nos passes errados que geravam contra-ataques quase mortais. O Coritiba era mais perigoso e contava com a péssima atuação de Felipe. Aos 30 minutos, mais uma saída de gol atabalhoada e, de novo, quase outro gol. Por sorte, a zaga mandou a escanteio. A torcida, no estádio, perdeu a paciência e começava a vaiar Felipe e gritar o nome do reserva Gideão. Em mais um escanteio para o Coritiba, o goleiro, já inseguro, desta vez resolveu não mais sair do gol. Pereira não teve dificuldade para fazer o quarto gol. Virada sensacional do Coxa: 4x2.
O time estava entregue. Ninguém esperava esta virada, ainda mais dentro de casa, onde o Náutico sempre comanda as ações.
- Tem mais gol hoje não. Vai ser a segunda derrota em casa.
- Tem tempo ainda, mas jogando assim, errando tudo e com a torcida vaiando, é rezar para acabar logo.
- Olha aíííí!
- Goooolllllll!
- Goooolllllll! Goooolllllll!
- Foi de Rico!
- É 4x3, caramba! Tem sete minutos ainda, dá tempo de empatar.
O Náutico tentou. Partir para o desespero em busca do empate. Mas o Coritiba era um time experiente e soube controlar o jogo. Aos 45 minutos, o Náutico era só chutão para área. Sem perigo. E assim terminou a partida: 4x3 Coritiba.
- Se tivesse mais 5 minutos a gente empatava.
- Perder um jogo em que estava jogando tão bem no primeiro tempo é fogo.
- E o próximo jogo é fora.
- Quando é?
- Domingo.
- Ótimo. Já está marcado.
Não foi a noite do Náutico. O ataque funcionou marcando três gols, mas a defesa (o goleiro) entregou. Agora era buscar a recuperação em São Paulo, contra a Portuguesa.
- Garçom. A saidera e a conta.
"@brenopires: Mas que falha de marcação. Coritiba empata: 1x1".
Pensei: "Já? Não são nem 12 minutos!"
Continuava minha briga para carregar o stream de vídeo e vinha nova informação:
"@jdeandradeneto: Agora sim! Kiesa 2x1. Melhor investimento do ano."
Menos de 20 minutos e o jogo já estava 2x1 pro Timbu. Ótimo, mas eu queria ver o jogo. Com quase 30 minutos, a Internet teve pena de mim.
- Agora sim! Náutico na telinha do notebook.
Até o fim do primeiro tempo, nos 15 minutos de jogo "olhado", deu para ver o Coritiba não era bobo e, por pouco, não empatava o jogo ainda no primeiro tempo. Assim, o Náutico garantiu o resultado no primeiro tempo.
No intervalo, a sogra veio avisar que o bebê acabava de dormir. Então, hora de correr para o bar.
- Boa noite! Cheguei, pessoal.
- Isso é hora? Já está no segundo tempo e a bola já está rolando há um minuto.
- Então deixa eu me acomodar aqui. Alguém me passa um copo.
- Gol do Coritiba.
- Que frango de Felipe! Goleiro bosta!
Mas só deu tempo de sentar. Antes de abrir a primeira cerveja. O Coritiba empatava o jogo novamente.
- Júnior, a culpa é tua. Que pé-frio da cebola!
- Minha não. Com um goleirinho desse, não tem quem tenha pé quente.
Cinco minutos depois.
- Sai, Felipe!
- Vai te danar. Como é que um goleiro sai desse jeito do gol. Quase gol do Coritiba.
- Foi Alessandro quem salvou em cima da linha.
- Outro escanteio.
- De novo, pô!
- Deu penalte!
- Penalte e expulsão.
- Por que?
- Alessandro tirou com a mão. Iria ser gol direto.
- Mas tudo por culpa de Felipe. Outra saída de gol errada.
- Agora é torcer para errar o penalte.
- Vai perder! Vai perder!
- Olha para Roberto. Está nem vendo.
- Pega, Felipe!
- Gol.
- Caramba! Coritiba virou em 9 minutos.
Depois do apagão que o Náutico sofreu no segundo tempo, a única saída era colocar a cabeça no lugar e partir para nova virada. Mas qual? O time se abateu e as tentativas de jogadas ofensivas acabavam nos passes errados que geravam contra-ataques quase mortais. O Coritiba era mais perigoso e contava com a péssima atuação de Felipe. Aos 30 minutos, mais uma saída de gol atabalhoada e, de novo, quase outro gol. Por sorte, a zaga mandou a escanteio. A torcida, no estádio, perdeu a paciência e começava a vaiar Felipe e gritar o nome do reserva Gideão. Em mais um escanteio para o Coritiba, o goleiro, já inseguro, desta vez resolveu não mais sair do gol. Pereira não teve dificuldade para fazer o quarto gol. Virada sensacional do Coxa: 4x2.
O time estava entregue. Ninguém esperava esta virada, ainda mais dentro de casa, onde o Náutico sempre comanda as ações.
- Tem mais gol hoje não. Vai ser a segunda derrota em casa.
- Tem tempo ainda, mas jogando assim, errando tudo e com a torcida vaiando, é rezar para acabar logo.
- Olha aíííí!
- Goooolllllll!
- Goooolllllll! Goooolllllll!
- Foi de Rico!
- É 4x3, caramba! Tem sete minutos ainda, dá tempo de empatar.
O Náutico tentou. Partir para o desespero em busca do empate. Mas o Coritiba era um time experiente e soube controlar o jogo. Aos 45 minutos, o Náutico era só chutão para área. Sem perigo. E assim terminou a partida: 4x3 Coritiba.
- Se tivesse mais 5 minutos a gente empatava.
- Perder um jogo em que estava jogando tão bem no primeiro tempo é fogo.
- E o próximo jogo é fora.
- Quando é?
- Domingo.
- Ótimo. Já está marcado.
Não foi a noite do Náutico. O ataque funcionou marcando três gols, mas a defesa (o goleiro) entregou. Agora era buscar a recuperação em São Paulo, contra a Portuguesa.
- Garçom. A saidera e a conta.
domingo, 14 de outubro de 2012
Churrasquinho de porco, mas com água no nosso chopp
A vitória por três a zero, na partida anterior, não poderia ter deixado a galera mais empolgada. No fim-de-semana, domingão de sol, o jogo contra o Palmeiras foi "regado" a churrasquinho. Era domingo, dia 22 julho.
- Olha a picanha! Olha a linguiça!
- E a cerveja?
- Olha a cerveja!
- Olha a buchada!
- O negócio hoje está bom. Tem até buchada.
- Foi Fernando que vez. Vou entregar logo.
- E o pior é que está bom. Hahahahahahaha
Tudo ia muito bem. O almoço estava animado. A comida no ponto. A cerveja, como sempre, geladíssima. Faltava uma hora para o Timbu entrar em campo, na Arena Barueri, para encarar o Porco. Então, Roberto anuncia:
- Trouxe aqui um negócio arretado: costelinha de porco!
- O que? De porco? O jogo é contra o Palmeiras, rapaz!
- Então! Bora comer esse porco!
- Ei, isso vai dar um azar arretado!
O jogo começou pontualmente, as 15 horas. Jogo truncado, que começou equilibrado, mas o Náutico não entrou em campo. Nós que comíamos o churrasco e os jogadores que pareciam ter comido uma feijoada.
- Pessoal, esse aqui que chegou agora é meu filho.
E Gol do Palmeiras... Silêncio. A carne começava a ficar fria, sem sabor.
- Gente, meu outro filho chegou.
E saiu o segundo gol do Palmeiras, ainda no primeiro tempo.
- Roberto, tu não vais trazer teus cinco filhos não, né? Cada vez que chega um, o Palmeiras faz um gol.
- Não, só vem esses dois mesmo.
- A culpa não é dos filhos dele não. A culpa é desta costela de porco que ele trouxe! Deu um azar arretado!
- É, Roberto. Tu é o culpado!
- Vão vocês se lascar tudinho!
- Hahahahahahaha...
Intervalo de jogo. Era hora de voltar a curtir o churrasco porque, com aquele futebol do primeiro tempo, não se esperava coisa melhor no segundo.
- André virou churrasqueiro mesmo. Assumiu a churrasqueira e não larga mais.
- Perder de um time safado desse. Melhor botar essa carne para assar mesmo.
- E ainda tem costela de porco?
- Tem.
- Maldita costela de porco.
O segundo tempo começou, mas em nada melhorou. Para piorar, mais um gol do Palmeiras para terminar com nosso churrasco. Não era o resultado que ninguém esperava : 3x0. Coincidentemente, o mesmo placar da vitória do jogo anterior. O churrasco terminou com chopp aguado. Sempre gelado, mas aguado.
- Olha a picanha! Olha a linguiça!
- E a cerveja?
- Olha a cerveja!
- Olha a buchada!
- O negócio hoje está bom. Tem até buchada.
- Foi Fernando que vez. Vou entregar logo.
- E o pior é que está bom. Hahahahahahaha
Tudo ia muito bem. O almoço estava animado. A comida no ponto. A cerveja, como sempre, geladíssima. Faltava uma hora para o Timbu entrar em campo, na Arena Barueri, para encarar o Porco. Então, Roberto anuncia:
- Trouxe aqui um negócio arretado: costelinha de porco!
- O que? De porco? O jogo é contra o Palmeiras, rapaz!
- Então! Bora comer esse porco!
- Ei, isso vai dar um azar arretado!
O jogo começou pontualmente, as 15 horas. Jogo truncado, que começou equilibrado, mas o Náutico não entrou em campo. Nós que comíamos o churrasco e os jogadores que pareciam ter comido uma feijoada.
- Pessoal, esse aqui que chegou agora é meu filho.
E Gol do Palmeiras... Silêncio. A carne começava a ficar fria, sem sabor.
- Gente, meu outro filho chegou.
E saiu o segundo gol do Palmeiras, ainda no primeiro tempo.
- Roberto, tu não vais trazer teus cinco filhos não, né? Cada vez que chega um, o Palmeiras faz um gol.
- Não, só vem esses dois mesmo.
- A culpa não é dos filhos dele não. A culpa é desta costela de porco que ele trouxe! Deu um azar arretado!
- É, Roberto. Tu é o culpado!
- Vão vocês se lascar tudinho!
- Hahahahahahaha...
Intervalo de jogo. Era hora de voltar a curtir o churrasco porque, com aquele futebol do primeiro tempo, não se esperava coisa melhor no segundo.
- André virou churrasqueiro mesmo. Assumiu a churrasqueira e não larga mais.
- Perder de um time safado desse. Melhor botar essa carne para assar mesmo.
- E ainda tem costela de porco?
- Tem.
- Maldita costela de porco.
O segundo tempo começou, mas em nada melhorou. Para piorar, mais um gol do Palmeiras para terminar com nosso churrasco. Não era o resultado que ninguém esperava : 3x0. Coincidentemente, o mesmo placar da vitória do jogo anterior. O churrasco terminou com chopp aguado. Sempre gelado, mas aguado.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
O matador voltou. Azar da Ponte.
Era noite de 18 de julho de 2012. Visita em casa e o bebê que não dormia. Era difícil comparecer ao bar. Nesta situação, o melhor a fazer era ligar o note e acompanhar pela Internet o retorno do matador Kiesa ao Náutico. Azar da Ponte Preta, adversário dessa noite. Coincidentemente, sua última partida, em 2011, havia sido exatamente contra a Ponte Preta. E Ele voltou com o mesmo faro de gol.
Ainda no primeiro tempo, o artilheiro mostrava a que veio. Goooooolllllllll de Kiesa. 1x0. Estranho estar em Manaus e não estar no Bar do Náutico comemorando mais um gol do Timba. Veio o segundo tempo e o Náutico não deu nem chance para a Ponte endurecer o jogo. Goooooollllllllll! Souza, já no começo, fazia 2x0. Daí para frente foi só festa. O adversário foi para o tudo ou nada e aí o jogo ficou do jeito que o Timbuzinho gosta. Um contra-ataque atrás do outro. Para fechar bonito, Kiesa, o matador, fechou a conta: 3x0.
Que reestréia! Que vitória! Não era difícil imaginar a festa que a galera deveria estar fazendo no Bar. A cara de felicidade de cada um, na foto acima, não nega. A noite foi pequena. Eram 21:25 quando o juíz apitou o fim do jogo. As 22:45, o telefone toca:
- Alô!
- Júnior! Eneeeeee!
- Oi, Edmilson!
- Só faltou você. É 3x0!
- Eu vi, mas hoje não deu para ir não.
- Olha o pessoal está combinando aqui para dom...
- O que? Você ainda estão aí?
- Sim. Todo mundo comemorando. Só vamos embora quando terminar a cerveja.... Mas vê só. Domingo é jogo contra o Palmeiras. O pessoal está programando um churrasco de porco antes do jogo.
- Vocês estão empolgadinhos, hein!? Vamos combinar isso aí.
- Saudações, alvirrubras.
Vitória elástica. Volta do artilheiro. Galera empolgada. É, ninguém iria embora mesmo tão cedo. Alguém duvidava?
Ainda no primeiro tempo, o artilheiro mostrava a que veio. Goooooolllllllll de Kiesa. 1x0. Estranho estar em Manaus e não estar no Bar do Náutico comemorando mais um gol do Timba. Veio o segundo tempo e o Náutico não deu nem chance para a Ponte endurecer o jogo. Goooooollllllllll! Souza, já no começo, fazia 2x0. Daí para frente foi só festa. O adversário foi para o tudo ou nada e aí o jogo ficou do jeito que o Timbuzinho gosta. Um contra-ataque atrás do outro. Para fechar bonito, Kiesa, o matador, fechou a conta: 3x0.
Que reestréia! Que vitória! Não era difícil imaginar a festa que a galera deveria estar fazendo no Bar. A cara de felicidade de cada um, na foto acima, não nega. A noite foi pequena. Eram 21:25 quando o juíz apitou o fim do jogo. As 22:45, o telefone toca:
- Alô!
- Júnior! Eneeeeee!
- Oi, Edmilson!
- Só faltou você. É 3x0!
- Eu vi, mas hoje não deu para ir não.
- Olha o pessoal está combinando aqui para dom...
- O que? Você ainda estão aí?
- Sim. Todo mundo comemorando. Só vamos embora quando terminar a cerveja.... Mas vê só. Domingo é jogo contra o Palmeiras. O pessoal está programando um churrasco de porco antes do jogo.
- Vocês estão empolgadinhos, hein!? Vamos combinar isso aí.
- Saudações, alvirrubras.
Vitória elástica. Volta do artilheiro. Galera empolgada. É, ninguém iria embora mesmo tão cedo. Alguém duvidava?
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Contra o Timão, tinha uma trave no meio do caminho
Sábado, 14 de julho de 2012. A torcida mais apaixonada de Manaus voltava a se reunir no Bar do Náutico para mais um desafio do Timbuzinho. E que desafio! O campeão da Libertadores, em São Paulo, pela primeira vez com o time titular após a conquista do título Sulamericano. Difícil, mas nada que deixasse alvirrubro nenhum em casa.
- Ei, Fernando. Hoje é casa cheia.
- É 1x0, fácil, de novo!
- Olha, André apareceu hoje.
- Éééééé. Nada como uma vitória fora de casa para fazer o pessoal aparecer.
- Claro. Se até Renato, filho de Thomas, apareceu hoje, não tinha como André faltar.
- Né não, Roberto?
- O que eu sei é que esse pessoal sumido quando vem dá um azar arretado!
- Hahahaha!
Era tarde sábado. Não tinha desculpa. Todos estavam lá para o que desse e viesse. Com cinco minutos de jogo, o Timbu parecia em casa.
- Cheguei!
- Isso é hora Edmilson? Já são 5 minutos e seis escanteios para o Náutico.
- Sério! É pressão, é pressão.
- Olha o contra-ataque. Quase gol do Corinthians.
- Tem que ter cuidado.
- Mas o time está jogando bem.
- Que jogada de Kim!
- Caramba! Isso é Kim mesmo? Não acredito.
O Timbu jogava bem e não se intimidava. Aos 15 minutos, foi recompesado pelo bom futebol:
- Gooooolllllll!
- GOOOOOLLLLLLL!
- Golaço de Elicarlos!
- Eu não disse? O time hoje está engrenado!
- Vamos meter 3 hoje!
- E....
- Não, Alessandro! Gol do Corinthians
Silêncio no bar. Não deu nem tempo para comemorar. 1 minutos após abrir o placar, Danilo empatava. Depois do gol o Corinthians cresceu e começou a chegar com mais perigo. O jogo continuava aberto com o dois times no ataque, até o fim do primeiro.
- Acabou. Gostei do time.
- Está jogando melhor do que contra o Atlético semana passada.
- Está mesmo. Está tocando a bola com personalidade e jogando bola.
Recomeçou o jogo. Aquela velha máxima de que tem segurar os primeiros 10 minutos. Não deu. O Corinthians aproveitou e aos 7 minutos desempatou.
- Tira essa bola!
- Trave.
- Gol.
- Eita, merda!
- A bola pedindo! Me chuta zagueiro e ninguém tira.
Um minuto depois:
- Cheguei.
- Agora, Eduardo?
- Vim numa carreira só. Vamos segurar esse empa... Não acredito! Sai de casa e estava 1x1.
- Pois é, saiu o gol agora.
- Vamos empatar.
Galo mexeu no time. Liberou os laterais e partiu para o ataque. E não é que o Corinthians sentiu a pressão? Recuou e partiu para o jogo de contra-ataque. A recuo do adversário dificultou e o Náutico, mesmo em cima, tinha dificuldade para criar chances. Já o Corinthians chegava sempre com perigo.
- 35 minutos. Agora é hora do tudo ou nada.
- Só falta acertar o passe. Estamos bem, dominando o jogo. Tem que definir melhor os lances.
....
- 43 minutos!
- Bora, timbu.
- Cruza, meu filho!
- Gol!.... Putz.
- Quase!
- Salvou!
- Ca.... o!
- Era o empate agora, meu velho!
- Deu escanteio ainda.
- É agora.
- Tirou a zaga.
- Chutaaaaa .... P....a!
- Na traaaaave! Não acredito!
- Iria ser um golaço.
- Foi Romero. Toquinho consciente. Olha praí! O goleiro tirou com os olhos.
Era o último lance de perigo do jogo. Após o cruzamento, o Corinthians se salvou como pôde. O goleiro saiu do gol e cortou o cruzamento. No rebote, a bola ficou com Romero, que acabara de entrar no jogo. Ele levantou a cabeça e tentou colocar por cobertura. O goleiro só olhou e a bola bateu no travessão. Merecia o empate o Timbu, mas ele não veio. Derrota por 2x1 em São Paulo, mas com bom futebol e encarando de frente o campeão da América. Ah, mas se não fosse aquela trave. Maldita trave!
- Ei, Fernando. Hoje é casa cheia.
- É 1x0, fácil, de novo!
- Olha, André apareceu hoje.
- Éééééé. Nada como uma vitória fora de casa para fazer o pessoal aparecer.
- Claro. Se até Renato, filho de Thomas, apareceu hoje, não tinha como André faltar.
- Né não, Roberto?
- O que eu sei é que esse pessoal sumido quando vem dá um azar arretado!
- Hahahaha!
Era tarde sábado. Não tinha desculpa. Todos estavam lá para o que desse e viesse. Com cinco minutos de jogo, o Timbu parecia em casa.
- Cheguei!
- Isso é hora Edmilson? Já são 5 minutos e seis escanteios para o Náutico.
- Sério! É pressão, é pressão.
- Olha o contra-ataque. Quase gol do Corinthians.
- Tem que ter cuidado.
- Mas o time está jogando bem.
- Que jogada de Kim!
- Caramba! Isso é Kim mesmo? Não acredito.
O Timbu jogava bem e não se intimidava. Aos 15 minutos, foi recompesado pelo bom futebol:
- Gooooolllllll!
- GOOOOOLLLLLLL!
- Golaço de Elicarlos!
- Eu não disse? O time hoje está engrenado!
- Vamos meter 3 hoje!
- E....
- Não, Alessandro! Gol do Corinthians
Silêncio no bar. Não deu nem tempo para comemorar. 1 minutos após abrir o placar, Danilo empatava. Depois do gol o Corinthians cresceu e começou a chegar com mais perigo. O jogo continuava aberto com o dois times no ataque, até o fim do primeiro.
- Acabou. Gostei do time.
- Está jogando melhor do que contra o Atlético semana passada.
- Está mesmo. Está tocando a bola com personalidade e jogando bola.
Recomeçou o jogo. Aquela velha máxima de que tem segurar os primeiros 10 minutos. Não deu. O Corinthians aproveitou e aos 7 minutos desempatou.
- Tira essa bola!
- Trave.
- Gol.
- Eita, merda!
- A bola pedindo! Me chuta zagueiro e ninguém tira.
Um minuto depois:
- Cheguei.
- Agora, Eduardo?
- Vim numa carreira só. Vamos segurar esse empa... Não acredito! Sai de casa e estava 1x1.
- Pois é, saiu o gol agora.
- Vamos empatar.
Galo mexeu no time. Liberou os laterais e partiu para o ataque. E não é que o Corinthians sentiu a pressão? Recuou e partiu para o jogo de contra-ataque. A recuo do adversário dificultou e o Náutico, mesmo em cima, tinha dificuldade para criar chances. Já o Corinthians chegava sempre com perigo.
- 35 minutos. Agora é hora do tudo ou nada.
- Só falta acertar o passe. Estamos bem, dominando o jogo. Tem que definir melhor os lances.
....
- 43 minutos!
- Bora, timbu.
- Cruza, meu filho!
- Gol!.... Putz.
- Quase!
- Salvou!
- Ca.... o!
- Era o empate agora, meu velho!
- Deu escanteio ainda.
- É agora.
- Tirou a zaga.
- Chutaaaaa .... P....a!
- Na traaaaave! Não acredito!
- Iria ser um golaço.
- Foi Romero. Toquinho consciente. Olha praí! O goleiro tirou com os olhos.
Era o último lance de perigo do jogo. Após o cruzamento, o Corinthians se salvou como pôde. O goleiro saiu do gol e cortou o cruzamento. No rebote, a bola ficou com Romero, que acabara de entrar no jogo. Ele levantou a cabeça e tentou colocar por cobertura. O goleiro só olhou e a bola bateu no travessão. Merecia o empate o Timbu, mas ele não veio. Derrota por 2x1 em São Paulo, mas com bom futebol e encarando de frente o campeão da América. Ah, mas se não fosse aquela trave. Maldita trave!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Timbu 1x0 Dragão. A primeira vitória fora!
Era noite de julho. Dia 7 de julho. Festas julinas tomavam conta de Manaus. Sábado a noite, quase 20 horas. Será que iria dar quórum?
- Eneeeee!
- Opa, Júnior! Pensei que eu iria ver o jogo sozinho.
- Tu acha que eu vou faltar?
- Cadê o pessoal?
- Chegou ninguém? Daqui a pouco começa a chegar.
Não era o melhor dia nem horário para assistir a uma partida de futebol em um bar. Mas o Bar do Náutico, como sempre, recebia a torcida alvirrubra para ver o Náutico enfrentar o Atlético de Goiás fora de casa. Público menor que o habitual, mas empolgado como sempre.
- Hoje é 2x0! Dois de Araújo.
- Um empate é um bom resultado, afinal o jogo é fora.
Quando o jogo começou, a primeira oportunidade foi do Timba. Alessandro invadia a área e batia para fora, levantando a torcida e aumentando a nossa sede.
- Mais uma cerveja, mais uma cerveja!
- Cadê, o abridor?
- Enche meu copo também.
Aos poucos, o Náutico muda sua postura e passa a aguardar o Atlético para ganhar no contra-ataque. Maior posse de bola para o adversário, mas pouco perigo real.
- Rapaz, esse time do Atlético é ruim, viu? Só falta o Náutico querer jogar mais.
Dois minutos depois, Araaaaaúúúúújooooooooo desencantava e fazia seu quinto gol no campeonato, chegando à artilharia da competição, ao lado de Alessandro do Vasco.
- Goooooollllll!!!
- Goooolllllllllll!!!
- É o cara, sempre ele!
Um a zero após ótimo cruzamento na cabeça do artilheiro. Após o gol, o Atlético entrou "em parafuso". Continuava com posse de bola, mas sem objetividade e errando mais passes. Com isso, o Náutico ia criando chance em cima de chance. Numa dela, quase Araújo marca um gol de placa.
- Toca no meio.
- Pra Araújo!
- Olha o gol. Olha o golaço!
- Quaaaaaaseeeee!
- Iria ser um gol de copa do mundo.
- Era só dar um toquinho.
Fim do primeiro tempo. Náutico muito bem no esquema de contra-ataque. Veio o segundo tempo. O Atlético voltou igual. Mesmo futebolzinho. Quem mudou foi o Náutico, que não repetiu a mesma atuação. Manteve o esquema de contra-ataque, mas já não criava mais nada ofensivamente. A não ser na escapada de Lúcio pela esquerda que cruzou para Rhayner.
- É agoraaaa!
- Perdeu!!!
- Inacreditável! Era para matar o jogo.
Foi só para o timbu no segundo tempo. Muitos erros de passes e a bola o tempo com o Atlético.
- A gente vai tomar um gol daqui a pouco.
- Ninguém consegue trocar três passes.
- A sorte que esse Atlético é horrível.
Todo atabalhoado, o Atlético insistia pelo meio ou no chuveirinho. Numas destas tentativas, falhas da nossa defesa e quase empata. Alessandro salvou em cima da linha a cabeçada após um escanteio.
- 45 minutos, vai acabar!
- 46!
- 47!
- 48!
- Acabou!
- AÊêêêêêÊêêê!
- É vitóriaaaa!
- Sofrida, viu? Esse segundo tempo pediu para perder.
- Araújo no Serra Dourada está em casa. Decidiu.
Era a primeira vitória fora de casa: 1x0. E como comemorar?
- Roberto! Traz mais uma cerveja e um arrumadinho!
- Duas cervejas!
- E depois a saidera e a expulsadera.
- Festa julina hoje é aqui, com a vitória do Timba!
- Eneeeee!
- Opa, Júnior! Pensei que eu iria ver o jogo sozinho.
- Tu acha que eu vou faltar?
- Cadê o pessoal?
- Chegou ninguém? Daqui a pouco começa a chegar.
Não era o melhor dia nem horário para assistir a uma partida de futebol em um bar. Mas o Bar do Náutico, como sempre, recebia a torcida alvirrubra para ver o Náutico enfrentar o Atlético de Goiás fora de casa. Público menor que o habitual, mas empolgado como sempre.
- Hoje é 2x0! Dois de Araújo.
- Um empate é um bom resultado, afinal o jogo é fora.
Quando o jogo começou, a primeira oportunidade foi do Timba. Alessandro invadia a área e batia para fora, levantando a torcida e aumentando a nossa sede.
- Mais uma cerveja, mais uma cerveja!
- Cadê, o abridor?
- Enche meu copo também.
Aos poucos, o Náutico muda sua postura e passa a aguardar o Atlético para ganhar no contra-ataque. Maior posse de bola para o adversário, mas pouco perigo real.
- Rapaz, esse time do Atlético é ruim, viu? Só falta o Náutico querer jogar mais.
Dois minutos depois, Araaaaaúúúúújooooooooo desencantava e fazia seu quinto gol no campeonato, chegando à artilharia da competição, ao lado de Alessandro do Vasco.
- Goooooollllll!!!
- Goooolllllllllll!!!
- É o cara, sempre ele!
Um a zero após ótimo cruzamento na cabeça do artilheiro. Após o gol, o Atlético entrou "em parafuso". Continuava com posse de bola, mas sem objetividade e errando mais passes. Com isso, o Náutico ia criando chance em cima de chance. Numa dela, quase Araújo marca um gol de placa.
- Toca no meio.
- Pra Araújo!
- Olha o gol. Olha o golaço!
- Quaaaaaaseeeee!
- Iria ser um gol de copa do mundo.
- Era só dar um toquinho.
Fim do primeiro tempo. Náutico muito bem no esquema de contra-ataque. Veio o segundo tempo. O Atlético voltou igual. Mesmo futebolzinho. Quem mudou foi o Náutico, que não repetiu a mesma atuação. Manteve o esquema de contra-ataque, mas já não criava mais nada ofensivamente. A não ser na escapada de Lúcio pela esquerda que cruzou para Rhayner.
- É agoraaaa!
- Perdeu!!!
- Inacreditável! Era para matar o jogo.
Foi só para o timbu no segundo tempo. Muitos erros de passes e a bola o tempo com o Atlético.
- A gente vai tomar um gol daqui a pouco.
- Ninguém consegue trocar três passes.
- A sorte que esse Atlético é horrível.
Todo atabalhoado, o Atlético insistia pelo meio ou no chuveirinho. Numas destas tentativas, falhas da nossa defesa e quase empata. Alessandro salvou em cima da linha a cabeçada após um escanteio.
- 45 minutos, vai acabar!
- 46!
- 47!
- 48!
- Acabou!
- AÊêêêêêÊêêê!
- É vitóriaaaa!
- Sofrida, viu? Esse segundo tempo pediu para perder.
- Araújo no Serra Dourada está em casa. Decidiu.
Era a primeira vitória fora de casa: 1x0. E como comemorar?
- Roberto! Traz mais uma cerveja e um arrumadinho!
- Duas cervejas!
- E depois a saidera e a expulsadera.
- Festa julina hoje é aqui, com a vitória do Timba!
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