É a quarta rodada. Alvirrubros mais uma vez invadem o bar. Desta vez, não tinha nenhuma pelada passando nas outras TVs. O bar todo era nosso.
- Vamos sentando.
- Chefe, a primeira cerveja do d.... Goooooolll!
Dessa vez não tivemos nem tempo de aquecer. Com um minuto de jogo, o Náutico já fazia 1 x 0. Com três minutos, boa chance perdida. Com quatro, invade área e erra o passe.
- Nossa! Em cinco minutos, o time já jogou mais que em todo o campeonato.
- É. Hoje vai. Hoje é o dia!
E as chances foram sendo perdidas. O Bragantino mostrava porque estava na vice-lanterna. Fraquíssimo! Porém, o Náutico não conseguia transformar em gols tanta facilidade em campo. O Bragantino, quando saia pro jogo, só ameaça jogando bola para área porque nossa defesa continuava dando susto. O time estava jogando fácil, mas faltou competência para 3 ou 4 gols no primeiro tempo.
Começa o segundo tempo. Náutico volta pressionando. 15 minutos de pressão até que Derley arranca, passa por dois e deixa Kiesa livre. Gooooollll. É o segundo do Náutico.
- Finalmente, né? O Náutico perdendo gols direto. A coisa já podia ficar perigosa.
- Agora com dois a zero, ficamos mais tranquilos.
E as chances se suscendem. Na melhor delas, Eduardo Ramos invade área, o goleiro dá rebote e a bola sobra para Kiesa, na frente do gol, só ele, um zagueiro e a bola. E ele chuta no zagueiro. Não vou transcrever os palavrões que foram ouvidos no bar, nesta hora.
Em seguida, o Bragantino se abre. O técnico coloca atacantes e vai pro desespero, mas nada de ameaçar. Num lance despretencioso, cruzamento para área, o zagueiro Ronaldo Alves corta a bola deixando nos pés de Juninho Quixadá, de frente para gol.
- Naãão! Tiráááááá!
É o gol do Bragantino.
- Lá vai o Náutico complicar um jogo fácil desse.
Bragantino pega moral. Vai com tudo para cima e sempre deixando a zaga aberta. Pegamos vários contra-ataques, sem marcação e várias chances de gols incríveis sendo perdidas que não lembro nem quantos foram. Derley chutando cruzado, com a bola passando a um palmo do gol. Rogério limpa jogada, chuta de fora da área, a bola bate na trave, nas costas do goleiro e sai por cima do gol. Depois desse lance pensei que aquilo era um mau sinal. Como se estivesse escrito que nao deveríamos ganhar esse jogo.
Nos minutos finais, o Náutico faz o certo. Mantém a posse de bola no ataque, sem sofrer pressão alguma do Bragantino. Aí, chegamos aos 45 minutos. O Bragantino vai ao ataque, toca a bola e passa para Leonardo, na frente da meia-lua. Ele recebe e gira. Ninguém marca, todo mundo olhando e ele acerta o ângulo.
- PQP!
Era o empate. O jogo "mais ganho" do ano, contra um adversário fraquíssimo. E não ganhamos. Um resultado para desanimar qualquer torcedor.
Meu camarada, ainda não pude comparecer ao já famoso bar do Náutico... os caras lá em Recife já me ligam perguntando se eu vi o jogo no Bar do Náutico de Manaus... mas estou me organizando para isso. No primeiro fim do semestre devo trocar o horário das aulas que eu tenho sábado à tarde, e nas terças e sextas, o último período da faculdade vai me perdoar, com certeza...
ResponderExcluirQuanto à esse último resultado nem esquente. Time ruim nunca foi nosso problema. Só precisamos de um treinador melhor.
Um grande abraço, e até breve.