domingo, 30 de outubro de 2011

2x0: o Porteiro foi demitido

Manaus, 29 de outubro, 13:50. Faltam 30 minutos para o clássico que poderia deixar o Náutico mais próximo da Série A, mas o bar já começava a ficar cheio: Fernando, André, Adley... já estavam no bar marcando território. Apareceu até torcedor que nunca tinha aparecido no Bar.

- É hoje!
- E não se fala mais em outra coisa hoje em Recife.
- Hoje não, a semana toda.
- Não tem Pan Americano. Não tem Lula doente. Não tem crise mundial. O jogo é esse!

Todo mundo chegando cedo. CD com músicas do Náutico tocando. Quem chegava, já passava na frente do bar buzinando. Dia de clássico é sempre assim e a Torcida Manáutico continuava chegando: Júnior, Jerônimo, Thomas com o inseparável timbuzinho... Faltando 10 minutos, não tinha mais lugar para ninguém.

- Garçon, suspende a música que vai começar!
- Começou!
- Para cima Timbu!
- Isso! Já é falta.
- Cortou a zaga. Sobrou! Derleeeyy!
- Uhhhh! Passou perto.
- Tiro de meta.
- Boa, sobrou para nossa zaga!
- Ei, porra!
- Que merda é essa?
- Na trave!
- Mas quem fez esta besteira?
- Foi Marlon que entregou a bola de graça. A sorte é que foi na trave.
- Iria ser o gol no primeiro toque na bola do Sport.

O jogo começou eletrizante. O Náutico foi para cima logo no começo e, com menos de dois minutos de jogo, quase entrega um gol de graça. A partir daí, os dois times passavam a procurar o gol. O Náutico apostava na velocidade de Rogério, sempre partindo para cima dos marcadores. Já o adversário buscava cavar faltas para tentar o gol na sua única jogada de perigo: as bolas paradas.

- Caramba. Outra falta contra o Náutico.
- Esse juíz tá comprado. Não pode encostar que ele dá falta contra a gente.
- É tudo que eles querem.

Foram quatro faltas perto da área. Todas levantadas na área por Marcelinho. Todas rebatidas pela zaga ou defendidas por Gideão. Nesse meio termo, o Náutico chegava com chutes de Rogério, Derley e Peter.

Aos 23 minutos, Kiesa partiu em velocidade e foi calçado por Marcelinho. Na passada, Hamilton deixou a pé em Kiesa já caído. Confusão formada que terminaria da melhor forma possível:

- Hamilton pisou nele! Eu vi!
- O bandeirinha também viu, mas não falou nada.
- Não deu nem amarelo.
- Quem bate?
- Eduardo Ramos na bola.
- É agora!
- É goooollll!!!!!!
- GGGGOOOOOLLL!
- GGGGOOOOOLLL! GGGGOOOOOLLL!
- GOOOOOLLL! 
- É gol! Levantaram tanta bola na nossa área e quem fez de cabeça foi a gente.
- Foi de Marlooooon.
- Peeeegaaaa, Magrão.
- A agora eles endoidam!

1x0. Timbu na frente, aumentando a vantagem dentro do G4. Resultado que "matava" o adversário. O gol em nada mudou o panorama da partida. Ameaça? Só de bola parada. Nosso meio de campo marcando muito e atacando em bloco. Na demorou muito para pintar a obra de arte do monstro Elicarlos e o bar voltar a festejar.

- Boa, Eli.
- Haha, Marcelinho passou lotado.
- Joga muito!
- Eita, passou por mais dois.
- Chuta! Chuta!
- Outro drible!
- Faz, miserável!
- GOOOOLLLLLL!
- Que golaaaaaaaço!
- GOOOOOOOOOOOLLL!

- GOOOLLLLLLLLLLLLLL!
- GGGGGGGOOOOOOOOLLLLLLLL!

O gol mais bonito da carreira de Elicarlos. O gol mais bonito do Náutico no ano. O gol mais bonito do campeonato. O gol que enterrou o Sport. Humilhante.

- Alô, tio!
- Ei, pô. Desliga esse telefone! Só pode ligar depois do jogo.
- É meu tio alvirrubro.
- Me dá esse telefone, me dá!
- Vai acabar o primeiro tempo. Tem que aproveitar, que eles não estão levando perigo, para fazer mais um.
- Outra falta para eles.
- Bateu longe, tá tranquilo.

Acabou o primeiro tempo e o hino do Náutico voltava a ecoar no bar. "Da união de duas cores mágicas, nasceu a força e a raça ....". Sorriso no rosto de todo mundo e muitos chamadas ao Garçon.

- Garçon, outra cerveja!
- Garçon, mais duas!
- Pô, garçon! Cadê a sua camisa do Náutico?
- Eu usei ontem, tem que lavar ainda.
- Pára com isso. É melhor uma camisa do Náutico suja do que outra limpa.
- Hahahahaha!
- Vou botar no próximo jogo.
- Agora desliga a música que já vai recomeçar.

O segundo tempo começou com uma mudança de postura. O Sport voltou com duas alterações e adiantou o time. Já o Náutico passou a explorar os contra-ataques. Na cabeça de todos passou o filme do empate com o Icasa. Mas dessa vez foi diferente.

- O Náutico está dando muito espaço.
- Mas pelo menos não está levando perigo ...   até agora.
- Lá vem eles de novo.
- Boooaaaa, Rogério. Robou a bola desse Velhinho Paraíba.
- O bom de Rogério é que ele corre muito na frente e ainda volta para ajudar a defesa.
- Ei! Vai deixar chutar?!
- Gideããão! Goleirão! Pega muito!
- Mas não pode dar esse espaço todo. Foi de longe, mas deixaram chutar fácil.

O tempo ia passando. O ímpeto do Sport caindo e nossa marcação "voando baixo". O terceiro gol não saiu no contra-ataque, mas nem precisava. A vitória estava muito bem encaminhada e ficou ainda mais nítida quando Renato foi expulso.

- Ráááá. Agora acabou para eles.
- Cotovelada de graça. Perderam a cabeça.
- Adeus, Coisa!
- Eita, gol do Icasa! Ferrou-se o Bragantino!
- Excelente! Vamos subir!!!
- Outra falta para eles.
- Se roubar essa bola, é fazer o terceiro no contra-ataque.
- Tirou!
- Bora, Elton! Grande jogada!
- Agora! Três contra dois. Três contra dois.
- Pô, Rogério! Errou o passe.
- Dava para ter feito esse.
- Alô, Roberto!
- Deixa acabar, pô.
- Agora tem perigo não. faltam 30 segundos! Já podem telefonar a vontade.
- Acaboooou!!!!
- Enneeeeee.....!
- AAA-úúúú´- TÊ -iiii- CÊ - ó.
- Ene-a-u-tê-i-cê-o!
- Ene-a-u-tê-i-cê-o!
- Náutico! Náutico! Náutico!
- E agora?
- CERVEJAAAAAA!

Fim de jogo. Náutico permanece em terceiro, abrindo seis pontos para o quinto colocado. Duas vitórias (ou menos) separando o Náutico da Série A. Mais que isso: vitória no clássico, convencendo e invencibilidade mantida em casa. E o adversário? Nem mais na portaria está. Porteiro demitido!

domingo, 23 de outubro de 2011

Mistão do timbu cai em Salvador

Sábado, 22 de outubro de 2011. Era comecinho da tarde, pois, sem horário de verão, o jogo do Náutico contra o Vitória começaria as 14h20 de Manaus. O jogo era dificílimo: contra o Vitória, na Bahia, e com 4 desfalques sérios. Na verdade, 3,5 desfalques porque a lateral esquerda é nula no timbu.

- Fala, Thomas.
- Olá.
- Cedinho hoje, hein?
- Olha o garçon com a camisa do Náutico, aí!
- Agora ele vai vestir essa camisa até o fim do campeonato.
- Phillip está escalado. Waldemar tirou Rogério.
- Vai o mesmo esquema do jogo em Americana: cinco no meio, então.
- Ele vai botar Phillip de lateral esquerdo.
- E Jeff? Não vai no lugar de Airton não?
- Jeff ainda está machucado.
- Começou!
- Bora timbu. Segura isso aí!
- Oi, pessoal.
- Chegaram Fernando e André.
- Como está aí.
- É a maior retranca do Brasil. Agora que vocês chegaram vamos ver se o Náutico passa do meio de campo.
- Olha aí! Passooouu!
- Lá vem contra-ataque. Falta para eles.
- Marca esse grandão. Marca esse grandão.
- Na trave! É hoje, hein?
- Vai ser muita pressão.

Apesar de um início de pressão do adversário, dificuldade em tocar a bola e até bola na trave, o timbu foi se encaixando em campo. Bem plantado na defesa e segurando a bola, o timbu cozinhava bem a partida. Até que um lance mudou todo o jogo.

- Não deixa cruzar!
- Bola alta, para fora.
- Deu penalte?!
- Penalte? Onde?
- Se jogou não houve nada.
- Juíz ladrão!
- Glédson vai pegar.
- Penalte mal marcado não entra.
- Vai, Glédson!
- Gol.

Silêncio no bar. O árbitro "inventou" um penalte quando o timbu melhorava em campo e destruiu o esquema defensivo do timbu. Agora tinha que mudar tudo e partir para cima. O time continuou com quatro volantes, mas foi à frente, e teve até boas chances para empatar. O Vitória recuou e passou buscar os contra-ataques. Faltava só o timbu caprichar mais nos passes e nas conclusões. O time estava bem, mas precisava ser mais agressivo.

No segundo tempo, Waldemar mudou o esquema. Rogério entrou de Nilson. Um atacante no lugar de um volante.

- Um minuto! Vai, Rogério! Mostra a que veio!
- Isso! Chuta! Chuta!
- Assim nããããoooo!
- O cara joga bem, mas não aprende a chutar.
- Agora, de novo Rogério!
- Agora vai! Olha o gol!
- Pra fooorra!
- 3 minutos. Duas chances já!

Rogério realmente entrou bem. Sua entrada mudou a forma de jogar e não demorou para o resultado prático chegar:

- Boa, Éverton. Cruza logo!
- Cruzou! Vaaaai!
- Gooooollllllllllll!!!!!!
- É gooooollllllllllll!!!!!!
- É Rogério, de cabeça!
- Ele é ruim para chutar, mas sabe cabecear!!

O gol saiu cedo, com seis minutos de pressão, o Náutico chegava ao empate. Naquele momento, um resultado precioso por todas as circunstâncias da partida e da rodada. A questão agora seria: continuar no ataque ou segurar o resultado? Na dúvida, o timbu não fez nem um, nem outro. O time ficou aberto e acabou tomando gols por afrouxar a marcação.

O segundo gol, surgiu as 15. Cruzamento da esquerda e apenas um atacante do Vitória na área, porém marcado a distância por Phillip, lateral esquerdo. Onde estavam nossos zagueiros? Não se sabe. O que vimos foi que Phillip marcou à distância e deixou Marquinhos receber, limpar bonito e fazer um golaço.

- Que bobeira. Não poderia ter tomado este gol.
- Bora, Kiesa! É falta!
- Quem bate?
- Eduardo Ramos.
- Então não tem nem perigo.
- Só lembro do gol de falta dele contra o Santa Cruz. Foi daí mesmo.
- Bora, Eduardo.
- Bosta! Na barreira!
- Lá vem contra-ataque. Tudo aberto.
- Olha as costas, Peter!
- Pra Marquinhos. Não deixa chutar.
- Putz! Gol do Vitória.
- E que golaço! Gledson adiantado como sempre.
- Agora já era.

Naquele momento, eram 20 minutos do segundo tempo. O timbu fez o mais difícil, que era conseguir o empate, e não soube segurar. Daí para frente, o jogo ficou fácil para o Vitória, que passou a tocar mais a bola. A força ofensiva do Náutico já não era mais a mesma do início do segundo tempo.

- Eduardo Ramos cansou. Só toca de lado e fica andando.
- Não tem ninguém para entrar no lugar dele, não?
- Não. Já foram 3 substituições.
- Agora é rezar pro Sport não fazer um gol, que ainda tá 0x0 lá.
- Pois é. Aqui o jogo está resolvido.

Pelo andar da carroagem, estava resolvido mesmo, mas no final dois lances levantaram a torcida alvirrubra no bar:

- Agora! Kiesa!
- Goooollllllll!
- Goooolllllllll! Foi Rogério de novo!
- São 42 do segundo tempo. Ainda dá tempo!
- 43 minutos.
- 44 minutos.
- 4 de acréscimo.
- 45 minutos.
- Expulso! Vitória com um a menos.
- 46 minutos.
- Pô! 47 minutos e o cara expulso ainda não saiu de campo.
- Vai gastar todo tempo em campo.
- Eita! Gol do Goiás!!!!
- Sério! Estou vendo aqui na Twitter.
- Hahahahahaha!
- Toma, coisa!
- Pintou a bolinha na TV. Vai anunciar.
- Gol do Goiás!!!!!!!! Hahahahahaha!
- Se ferrou a coisa!
- Dentro a Ilha. Resultado espetacular para a gente!
- 49 minutos. Acabou!
- Mesmo com a derrota aqui. Temos que comemorar. Essa derrota da coisa tirou três pontos certos deles.
- Rapaz, se ganhar sábado o clássico, a gente elimina eles.
- Sensacional!

E os alvirrubros tinham razão mesmo em comemorar. Mesmo com a derrota, a rodada foi excelente para o Náutico. Derrotas do Boa, do Sport e do Americana, todos jogando em casa, deixaram a tabela de classificação sem mudança. Melhor que isso: o Náutico foi o único a jogar fora de casa. Agora todos terão 3 jogos em casa e 3 fora até o final.

E no próximo sábado, hein? Náutico x Sport nos Aflitos. Confronto direto contra o porteiro do G-4. O bar vai ficar pequeno!

Timbu vence o Vila na estréia do mascote timbuzinho

Terça-feira, 18 de outubro de 2011. Náutico x Vila Nova, nos Aflitos. Já era segundo tempo do jogo:

- Oi, pessoal.
- Rapaz, tu é um pé-frio. O Vila acabou de fazer um gol e diminuir.
- Ora! Se o gol saiu antes de eu chegar, então o pé-frio são vocês .... kkkkk!
- Tá 3 x 2. O time fez 3 x 1 no primeiro tempo, jogando bem. Cada golaço!
- E esse timbuzinho aí:


- Hahahahaha. É o mascote que Thomas trouxe.
- E o primeiro tempo, como foi?
- Nããoooo!
- Ufa! Quase o Vila empata.
- Mas diz aí, como foi o primeiro tempo?
- O Vila Nova fez 1 x 0. Gol de Roni. Depois o Náutico foi para cima. O jogo estava duro mas viramos em 2 gols seguidos. Aos 24, cruzamento na área, Peter matou no peito e marcou de voleio.
- De voleio? Logo Peter?
- Pois é. Depois, numa falta, Airton rolou e Eduardo Ramos acertou um bomba de fora da área.
- Então Kiesa não está fazendo falta?
- Pelo menos hoje não. Rogério está jogando muito. O terceiro gol foi jogada dele. Pegou quase no escanteio, partiu para cima, passou pelo zagueiro e cruzou para Derley que chegou batendo de primeira. Gol da porra!
- Aí, agora o Vila descontou, então.
- Foi! Um minuto antes de tu chegares.
- Agora tem que ganhar.
- Vai entrar Moisés.
- Fiquemos felizes. Neste momento, poderia estar entrando Alexandro.
- Nos livramos daquela desgraça.
- Olha ele aí.
- Moisés já entrou fazendo besteira
- Lá vai Rogério. Boa!
- Cruza, meu filho!
- Ah! Aprende a cruzar nojento!
- Falta perto da lateral.
- Tá acabando o jogo. Tem que ser inteligente e não cruzar essa bola. Tem que segurar a posse de bola.
- Ó praí. Vai cruzar, pra quê? Pra quê?
- Sobrou! GOOOOLLLLL!
- GOOOOLLLLL! GOOOOLLLLL!
- GOOLLLLLLLL! GOOOOOOLL!
- GOOOOOOOLL! GOOLLLLLLL!
- Derley de novo! É um craque!
- Eneeeee!
- A-U-Tê-I-Cê-O
- ENE-A-U-Tê-I-Cê-O
- ENE-A-U-Tê-I-Cê-O
- NÁUTICO! NÁUTICO! NÁUTICO!

Era o gol da vitória. 21 dias depois, o timbu voltava a vencer. E, com a derrota do Americana, tomou o terceiro lugar, abrindo três pontos de vantagem para o quarto colocado. Ruim apenas o fato de que o próximo confronto é contra o Vitória, na Bahia, sem quatro titulares: Gideão, Elicarlos, Derley e Airton. É bronca! É nessa hora que o timbu tem que ser forte. Vamos lá! Faltam só sete jogos!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ótimo empate no dia do apagão

11 de outubro de 2011. Terça-feira, 18:40. Preparação para sair para o bar e acompanhar mais um jogo do timbu. Chuva forte despencando do céu manauara. Ops! Apagou tudo. A tempestade, com raios e trovões, fez cair a energia do bairro. Bar do Náutico às escuras. E agora? O tempo passa: 19h, 19h15, 19h30. Pronto começou o jogo e nada de energia. Todos correm: uns vão para casa, outros para outros bares em outros bairros para poder a companhar o timbu. Foi o dia em que a Amazonas Energia apagou o Bar do Náutico.

Fui para o bar Gargalo Sports Beer, comecei assistir o jogo a partir das 15 minutos de jogo. Levei um susto ao ver Lenon campo. No lugar de quem ele teria entrado? Será que Éverton, Derley ou Elicarlos se machucaram? Que nada! Lenon foi escalado no lugar de Rogério. Foi opção tática mesmo. Waldemar resolveu apelar: escalou quatro volantes, um meia e só um atacante. Sendo sincero, Waldemar reconheceu à moleza do time nos últimos jogos fora e resolveu que o objetivo naquela noite era o empate. O time jogou  para isso e o primeiro tempo foi todo com posse bola do Americana e muita marcação do Náutico. Resultado: poucos lances de perigo do adversário e alguns contra-ataques mixuricas do timbu. Zero a zero justo no primeiro tempo.

- Alô!
- Júnior!
- Oi, Edmilson. Acabou o primeiro tempo agora.
- Cheguei aqui no bar. Está tudo apagado.
- Está faltando energia desde as 18:40. Estou vendo o jogo no Gargalo. Vem para cá!
- Em 10 minutos em chego aí.

Começou o segundo tempo.

- Cheguei.
- Recomeçou agora. Náutico está com quatro volantes. Lenon em campo e Rogério no banco.
- Eita!
- Olha o replay do gol que Derley perdeu.
- Poxa! Dava para ter feito o gol.
- O time está todo atrás, querendo só o empate. E para piorar, Kiesa tomou o terceiro amarelo no primeiro tempo.

A história do segundo tempo não foi muito diferente da do primeiro. Até mesmo quando Elicarlos se machucou, aos 15 minutos, Waldemar colocou outro volante: Nilson. A posse de bola continuava com o Americana, mas poucos lances de perigo. Na única chance clara de gol, Gideão, cara-a-cara com o adversário, salvou.

- Vai entrar Rogério!
- Será que ele tira um dos volantes?
- Olha aí. Vai sair Eduardo Ramos. Ele não abre mão do esquema de jeito nenhum.

O tempo ia passando, nada de  ataque timbu e Americana começando a ficar perigoso. Felizmente, a defesa estava segura.

- 40 minutos já. Agora tem mais é que segurar.
- Tira, Airton! Tira!
- Isso! Vai te embora! Vai te embora!
- Cruzaaaa!
- Nããããoooo, Rogério! Perdeu a melhor chance.
- Rogério é muito ruim para fazer gol. Essa bola, se cai no pé de Kiesa....

E acabou o jogo: 0x0. Ponto comemorado pelo time e pela torcida no bar. No dia do apagão, o timbu acendeu a esperança da torcida novamente. Jogou dentro de suas limitações e com o regulamento debaixo do braço. Mais importante: jogou com raça desde o primeiro minuto. Agora é manter a pegada e voltar a vencer em casa. Mas no próximo jogo, torçamos: nada de apagão! Amém!

domingo, 9 de outubro de 2011

Não vencemos o Icasa. Ainda dá para acreditar?

Em 08 de outubro de 2011, o Náutico voltava a sua casa para apagar a má impressão dos últimos jogos. O adversário era o Icasa, que entrara na zona de rebaixamento com os resultados do dia anterior. Time que quer subir não pode dar sopa, ainda mais contra um adversário nesta situação.

"Venha minha cachorra ....Vivo para beber e bebo para viver... Meu pai paga minha faculdade, não quero estudar só nasci para vadiar..."

- Fala, Júnior.
- Que é isso aí, Adley?
- Rapaz, está tendo uma festa hoje aqui no bar. Tá um forrozão da muléstia.
- Vixe. Bem na hora do jogo.
- Bora arrumar uma mesa no cantinho para gente então. Vai começar jogo.
- Foda vai ser o barulho desse forró no ouvido.
- Vai começar.
- Começou.
- Goooollllll!
- Goooollllll!
- Kiesa, já! Não deu nem tempo de pisca!
- 22 segundos de jogo. Já começou bem.
- Olha o pessoal chegando ali: Fernando e André estacionando.
- Olá.
- Olha aí, Jerônimo e Edmilson também.
- Eita! Já está 1 x 0?
- Já! Vocês atrasaram 1 minuto já perderam o gol.
- De quem?
- Kiesa.
- Vão se arrumando por aí que hoje o bar está apertado.
- Oi, pessoal!
- Olha aí. Thomas estreando no bar. Achou fácil chegar aqui?
- Confundi o local e parei do outro lado da rua. Eita, já 1 x 0. Quem fez o gol?
- Kiesa, sempre ele.
- A festa acabou. Massa!
- Chefe ajeita aqui o som. Tira o forró e deixa só no som do jogo!
- Isso! Agora sim.
- Eita, quase gol do Icasa. Gideão defendeu.
- Bora, Eduardo, cruza!
- Penalte!
- É PENALTEEEE!
- Vamos subir, porra!
- Vai, Kiesa! Vai, Kiesa! Vai, Kiesa! Gooolll!
- Gooooolooolllll!
- Gooollllllllllll!
- Gooooolllllllll!
- Gooooooooollll!
- Ene-a-ú-tê-i-cê-ó!
- Ene-a-ú-tê-i-cê-ó!
- Ene-a-ú-tê-i-cê-ó!
- NÁUTICO! NÁUTICO! NÁUTICO!
- 2 x 0 no primeiro tempo. Tá bom demais.
- Nããão! Gol.
- Gol do Icasa!
- Juiz ladrão! Tava impedido.
- Tava não. Olha o replay aí. Pô, mas foi falta clara!
- De qualquer jeito, o gol foi irregular.

Fim do primeiro tempo. Timbu na frente com 2 x 1 no placar. Era a vitória que precisávamos. A galera, no bar (veja foto abaixo), continua animada, aguardando o segundo tempo:


Era só manter a pegada e não recuar. Era....de novo era... mas não foi!

- Olha que perigo! O time tá todo atrás.
- Jogar recuado, em casa, contra esse time?
- Vamos Eduardo. Aprende a cruzar!
- Bora, Derley. Uhuuuu!
- Se ele cruza, ao invés de chutar...
- E lá vem Icasa de novo. Falta!
- Quase na lateral, pra que isso?
- Tudo que eles querem. Lá vem bola na área.
- Nãããoo!
- Nossa Senhora. Quase!
- O gol está ficando maduro.
- Lá vem de novo. Gideããããoo!
- Foi Gideão não. Foi na trave.
- O praí!
- Vai entrar Lenon. Acho que vai tirar Rogério.
- Vai nada. Vai tirar Neno. Quer ver?
- Isso mesmo. Sai logo, nojento.
- 15 minutos para o fim.

O tempo ia passando devagar e aquilo, que estava se desenhando, estava cada vez mais nítido. Aos 35 minutos do segundo tempo, não teve jeito:

- Naãõoo.
- Gol, Não acredito!
- Leva gol de um time safado desse. Dentro de casa.
- Agora ferrou.
- E vai entrar Alexandro.
- Já era. Desse jeito sobe não.

10 minutos se passaram, mais os acréscimos, e nada de ameaçar o adversário. O time já estava com postura defensiva e não tinha mais jeito de ir para cima. O Icasa, ao contrário, continuou atacando, buscando a vitória. Empate, para a gente, com sabor de derrota.

- E agora, quando será o próximo?
- Terça-feira, contra o Americana, FORA!
- Vixe. Jogando esse futebol aí, sai do G4 na próxima rodada.
- Sai não. Mesmo que perca, o Boa teria que vencer a Portuguesa em São Paulo.
- Mas mesmo assim. Com esse futebol não sobe não.
- Perdemos muitos pontos agora para times fracos. Vai tirar ponto de quem?
- Só resta torcer mesmo, porque está difícil acreditar agora.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Timbu afrouxa em Campinas e leva virada

Terça-feira, 04/10, 11:30 da manhã:
- Trim! Trim!
- Alô!
- Alô! Aqui é da escola. Seu filho está com febre, precisa levar ele ao médico.
- Já chego aí.

18:30:
- Buá! Buá!
- Vamos filhinho, tem que comer para ficar bem.
- Comeu tudo?
- Nada, só comeu uma parte.

19:00:
- Hora do banho, filho.

19:30:  Começa o jogo, TV ligado no Sportv. Transmissão de Goiás x Ponte.
- Tem que nebulizar antes de dormir.
- Buááá.
- Devagar filhinho, vai ficar melhor.

20:05: Narrador do Sportv anuncia: "Kiesa abre o placar para o Náutico em Campinas". Um grito gol fica contido na garganta para o filho não acordar.

20:10:
- Ele dormiu.
- Estou indo pro bar, querida. Até mais!

20:20:
- Fala, galera!
- Isso é hora de chegar no bar? Está acabando o primeiro tempo!
- Estava botando o bebê para dormir.
- Terminou o primeiro. Está ganhando de 1 x 0. Está dando tudo certo, melhor tu ir para casa.
- KKKKKKKKK.
- O Náutico jogou muito bem. Criou várias chances.
- Vai passar os melhores momentos agora.
- Eita, só teve lance do Náutico.

Estava tudo dando certo na rodada. Náutico ganhando e os demais resultados ajudando. Mas o jogos só acabam quando realmente terminam. O time do primeiro tempo foi dormir junto com meu filho e o segundo tempo lembrou filmes de terror:

- 10 minutos ainda e o time todo atrás.
- Tem que segurar.
- Olha o escanteio.
- Nããão.
- Gol.
- Que gol safado! A defesa só olhando.
- É muita leseira. Estava jogando bem.
- Agora é escanteio para gente.
- Vai Bispoooo!!!
- Goool!
- Quaaaaase!
- Eu vi dentro essa bola.
- Chuta direito, nojento!
- Lá vai contra-ataque.
- Vai deixar passar assim?
- Porra!
- Que gol fácil! Virada em 15 minutos.
- Mexe no time Waldemar.
- Melhor não, hein! Botar quem?

Rapidamente, o Guarani virou. Nao criou muitas chances, mas a defesa timbu ajudou. Bastou chegar de frente pro gol. O time naquela altura amoleceu na defesa e também no ataque. Nem ameaçava o goleiro bugrino e o tempo ia passando.

- Lá vem Alexandro e Philip.
- Não!!
- Vamos embora. Não empata mais não.
- Rapaz, por que não bota Moisés? O cara jogou bem no jogo passado.
- O que esse Alexandro faz para sempre entrar no jogos? É um triste!
- Bora, agora é Philip.
- Ah!
- Taí, esse é Philip fazendo besteira.
- Lá vem contra-ataque.
- Corta!!
- Gol de novo.
- Vai te danar! Que facilidade danada!
- E só jogar para área, é?
- Culpa de Philip, que deu a bola para ninguém no ataque.

Mais uma noite em que o Náutico decepcionou: 3 x 1 de virada. A terceira derrota seguida fora de casa. Um time em cada tempo. Começa a preocupar o comportamento do time nas últimas rodadas, principalmente porque agora é o momento decisivo do campeonato. Derrota sempre é ruim, mas pelo menos a rodada ajudou com derrotas do Ponte Preta e Sport e empate do Americana. Caímos para quarto, mas os adversários não cresceram muito. É levantar a cabeça porque sábado é no Aflitos, onde temos a obrigação de que ganhar sempre.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Duque foi Caxias

- Cheguei!
- Olha a hora!
- O juíz estava só esperando eu chegar para começar.
- Vamos para mais uma vitória.

A torcida estava para lá de confiante naquela noite. Era o último dia de setembro e o timbu vice líder, com 47 pontos tinha pela frente o lanterna, Duque de Caxias com 10 pontos. Era jogo para se consolidar de vez na vice-liderança. Era jogo para o nosso ataque deslanchar e melhorar o saldo de gols, possível critério de desempate. Era jogo para nossa defesa, um dos pontos fortes do time, passar mais uma rodada sem tomar gols. Era jogo para a torcida fazer festa. Era para ser tranquilo. Era.... Tudo ficou no "era".

O começo do jogo até que parecia animador:

- A bola é nossa. Vamos pressionar.
- Bora para cima. Isso! Marcação pressão.
- Bola só no ataque.

Aos poucos o domínio territorial foi se mostrando inofensivo, com poucas chances de gols e muitos, mas muitos passes errados.

- Vai, Rogério!
- O que é isso Rogério? Não ganha uma desse lateral.
- Bora, Derley. A bola está queimando é?
- Vai, Eduardo Ramos, caçamba! Pára de ficar pedindo falta.
- Rogério está irreconhecível hoje.
- Pois é. E olhe que jogou muito no último jogo.

A coisa não ia bem. E aos poucos o Duque de Caxias  até ia ao ataque de forma consciente, jogando bem a vontade. A torcida já começava a ficar impaciente.

- Faltaaaa!
- Agora vai!
- E tem quem bata?
- É Eduardo Ramos.
- Uhuuuuu! Passou perto.
- Opa, roubamos a bola.... outro passe errado.

O tempo passava e as poucas chances não resultavam em gol. Foi entao que o Duque resolveu mostrar que não estava morto. Uma boa jogada de Erick Flores, se livrou da marcação e serviu o companheiro livre na quina da pequena área. Ele e Glédson. Todos já esperavam o gol, mas aconteceu o melhor lance da noite. Uma furada espetacular, digna dos maiores pernas de pau da história. Foi o lance que tirou as caras amarradas de todos no bar para uma grande gargalhada, logo seguida de reclamação:

- Hahahahahaha!
- KKKKKK!
- Meu Deus! O que foi isto?
- Eu estava procurando a bola dentro do gol.
- Só faltava tomar um gol agora para complicar ainda mais um jogo desse, que era para ser fácil.
- 40 minutos já!
- Agora! Boa Eduardo! Faz alguma coisa!
- Grande toque de Kiesa.
- Vaaaaaaiii!
- Defendeu o goleiro.
- Foi boa a jogada. Kiesa resolveu aparecer também. Quando ele participa sai alguma coisa boa.

Foi só para o primeiro tempo. Durante o intervalo a preocupação já aparecia.

- Gols em quase todos os jogos e a gente se enrolando com um time desses.
- Este jogo está igual a Náutico x Salgueiro.
- Se pelo menos terminar igual está bom.

Começa o segundo tempo. O timbu voltou mais ligado no jogo e resolveu partir para cima. Logo no começo, uma sequencia de escanteios, encurralando o adversário. A torcida cresceu junto com o time na expectativa do gol, mas a pressão não durou muito. Sucessivos passes errados e o adversário começando a contra-atacar deixavam o jogo cada vez mais tenso.

- Que doidice arretada, véi.
- Bota a bola no chão!
- Substituição agora. Logo duas.
- Alexandro e...
- NNÃÃÃOOOOO!
- Sim, ele mesmo e Moisés. Sai Peter e Rogério.
- Olha, Moisés aí! Que boa jogada, garoto! Cruzaaaa!
- Escanteio de novo.
- Esse Moisés é bom. Não sei porque ele nunca entra.
- Olha aí. Outro escanteio agora.
- Vamos, Ronaldo! É tua essa.
- Vaaaaiiiiii!
- Goooollll!
- Gol! Gol! Gol! Gol!
- Goooollll!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O!
- Ene-A-U-Tê-I-Cê-O! 
- Náutico! Náutico! Náutico!
- Foi Kiesa! Sempre ele!
- Eita! Impedidaço!
- Tava não. O juíz nunca erra a favor. Então não tava.
- Finalmente. Já pode botar Diego Bispo, hahahahaha!

Depois do gol o adversário tentou o empate de todo jeito. Afinal, faltavam apenas 15 minutos. Abriu a defesa e o Náutico teve campo para matar o jogo. Vários contra-ataques surgiram com Kiesa, Moisés e Alexandro não concluindo bem as jogadas. O final do jogo se aproximava e, a essa altura, o Náutico começava a se preparar para fechar a defesa. Aos 45 minutos, chute do adversário de fora da área desvia na zaga e vai para escanteio.

- É só marcar certinho e acabar o jogo.
- Bateu o escanteio rápido. Ninguém vai marcar não?
- Vai deixar cruzar?
- Atenção minha zaga... Na mão do goleiro.
- Nããããoooo!
- Gol.
- Putaqueupariu!

Inacreditável! Escanteio batido rápido e todos os jogadores do Náutico dentro da área. Ninguém marcando o jogador livre perto da lateral da área, que recebeu livre o passe do escanteio e cruzou. Na área estavam apenas 3 jogadores do Duque contra 6 mais o goleiro do Náutico. O cruzamento foi ruim, na direção de nenhum atacante. O zagueiro Ronaldo Alves se preparava para saltar e fazer o corte. Eis que, todo atabalhoado, sai Glédson do gol e, ao tentar socar a bola, atropela nosso zagueirão dando um tapa de moça na bola que cai para o adversário na marca do penalte. Este, de costas, dá uma puxeta e joga a bola por cima da defesa para dentro do gol.

Frustração! Decepção! Raiva! Todos oa adjetivos nos cabiam naquela sexta-feira. O certo é que todos estavam putos com o que viram. Numa tremenda bobeira, contra um pato morto, deixamos de fazer 3 pontos certos em casa e, de quebra, perdemos a segunda posição. Fim de semana estragado já na sexta-feira.

- Garçon, fecha a conta!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A-B-C: Náutico fez o dever de casa

Noite de 27 de setembro de 2011. 19 horas. Todos correm pro Bar. É jogo do Náutico na luta para permanecer no G4.

- E hoje, ganha?
- É ganhar ou ganhar.
- Garçon, a mais gelada!
- Duas!
- Começou!
- Vamos para cima.
- (...)
- O time hoje começou mordendo.
- É mesmo, nem parece o mesmo time de sexta-feira.
- Isso, tomou. Vai, Derley!
- Boa, para fora, mas tem que chutar mesmo.
- (...)
- Tomamos mais uma, cruza!
- Assim não!
- Desviou. É escanteio.
- É agora!
- Vaaaaiii!Gool!
- Que defesa!
- A queima roupa.
- Lá vem Surubim falar besteira de novo. Fala até do gramado.
- Isso é um rubro-negro desgraçado.
- Bora, contra-ataque!
- Vai, Kiesa!
- Agoooraa!
- Uhhhh!
- Que goleiro miserável esse do ABC.
- Lá vem o ABC.
- Para fora.
- Boa noite, pessoal.
- Olha a hora, Fernando!
- Tá jogando bem?
- Já teve duas chances em 10 minutos, maso ABC começou a equilibrar.
- Vamos ganhar esse negócio.
- O perigo é esse aí. Ó, Airton fazendo merda.
- Faz o mais difícil, é horrível.
- Eu tenho medo toda vez que ele pega na bola.
- Quem está jogando muita bola é Rogério.
- Verdade. Hoje ele tá virado.
- Olha ele aí. Boa, Rogério!
- Que passe! Vai Kiesa!
- É gooooll!
- Pegaaaa!
- Goooooll!
- Gooollllllll!
- Gooooooooollllllllllllllllllllllll!
- Kiesaaaaaaa! Sempre ele!
- Mostrou como faz. Só um toquinho no canto do goleiro.
- Na hora certa. Para acabar o primeiro tempo.

Acabou o primeiro tempo. Timbu na frente. Americana ganhando. E os tricolores da Ilha perdendo. Ótimo pro timbu, que vinha se recuperando da derrota e do mal futebol da semana passada.

- Começou.
- (...)
- Eita, cadê Gideão?
- Nem voltou para o segundo tempo.
- Bom que o time voltou igual e não recuou.
- (...)

No segundo tempo, o Náutico continuou atacando. Não se acomodou com o 1x0 no placar. Rogério inspirado, abria espaços na defesa adversária. O ABC até atacava, mas pouco ameaçava o gol de Glédson.E para coroar a bela atuação, mais um gol.

- Boa jogada. Chuta, Evérton!
- Que drible. Vai!
- Gooollllllllllllllllllll!
- Gooollllllllllllllllllll!
- Gooooooollllllllll!
- Foi Marlon! Golaço!
- É isso aí! 2 x 0!

A partir daí, o jogo permaneceu na mesma toada. O ABC até tentava, mas era dia do Timbu. Nesta noite, tudo deu certo. O time engrenou, os gols saíram e mais três pontos contabilizados.

- Acaboooou!
- NNNNNNN
- AAA-UUU-TTT-IIIIII-CCCC-O!
- N-A-U-T-I-C-O!
- N-A-U-T-I-C-O!
- NÁUTICO! NÁUTICO! NÁUTICO!

- Agora vamos para o jogo da sexta contra o Duque. Vamos terminar o mês com 50 pontos.
- Cervejaaaaa!!!