quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ótimo empate no dia do apagão

11 de outubro de 2011. Terça-feira, 18:40. Preparação para sair para o bar e acompanhar mais um jogo do timbu. Chuva forte despencando do céu manauara. Ops! Apagou tudo. A tempestade, com raios e trovões, fez cair a energia do bairro. Bar do Náutico às escuras. E agora? O tempo passa: 19h, 19h15, 19h30. Pronto começou o jogo e nada de energia. Todos correm: uns vão para casa, outros para outros bares em outros bairros para poder a companhar o timbu. Foi o dia em que a Amazonas Energia apagou o Bar do Náutico.

Fui para o bar Gargalo Sports Beer, comecei assistir o jogo a partir das 15 minutos de jogo. Levei um susto ao ver Lenon campo. No lugar de quem ele teria entrado? Será que Éverton, Derley ou Elicarlos se machucaram? Que nada! Lenon foi escalado no lugar de Rogério. Foi opção tática mesmo. Waldemar resolveu apelar: escalou quatro volantes, um meia e só um atacante. Sendo sincero, Waldemar reconheceu à moleza do time nos últimos jogos fora e resolveu que o objetivo naquela noite era o empate. O time jogou  para isso e o primeiro tempo foi todo com posse bola do Americana e muita marcação do Náutico. Resultado: poucos lances de perigo do adversário e alguns contra-ataques mixuricas do timbu. Zero a zero justo no primeiro tempo.

- Alô!
- Júnior!
- Oi, Edmilson. Acabou o primeiro tempo agora.
- Cheguei aqui no bar. Está tudo apagado.
- Está faltando energia desde as 18:40. Estou vendo o jogo no Gargalo. Vem para cá!
- Em 10 minutos em chego aí.

Começou o segundo tempo.

- Cheguei.
- Recomeçou agora. Náutico está com quatro volantes. Lenon em campo e Rogério no banco.
- Eita!
- Olha o replay do gol que Derley perdeu.
- Poxa! Dava para ter feito o gol.
- O time está todo atrás, querendo só o empate. E para piorar, Kiesa tomou o terceiro amarelo no primeiro tempo.

A história do segundo tempo não foi muito diferente da do primeiro. Até mesmo quando Elicarlos se machucou, aos 15 minutos, Waldemar colocou outro volante: Nilson. A posse de bola continuava com o Americana, mas poucos lances de perigo. Na única chance clara de gol, Gideão, cara-a-cara com o adversário, salvou.

- Vai entrar Rogério!
- Será que ele tira um dos volantes?
- Olha aí. Vai sair Eduardo Ramos. Ele não abre mão do esquema de jeito nenhum.

O tempo ia passando, nada de  ataque timbu e Americana começando a ficar perigoso. Felizmente, a defesa estava segura.

- 40 minutos já. Agora tem mais é que segurar.
- Tira, Airton! Tira!
- Isso! Vai te embora! Vai te embora!
- Cruzaaaa!
- Nããããoooo, Rogério! Perdeu a melhor chance.
- Rogério é muito ruim para fazer gol. Essa bola, se cai no pé de Kiesa....

E acabou o jogo: 0x0. Ponto comemorado pelo time e pela torcida no bar. No dia do apagão, o timbu acendeu a esperança da torcida novamente. Jogou dentro de suas limitações e com o regulamento debaixo do braço. Mais importante: jogou com raça desde o primeiro minuto. Agora é manter a pegada e voltar a vencer em casa. Mas no próximo jogo, torçamos: nada de apagão! Amém!

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